3ANOS A/B PORTUGUÊS

3ANOS A/B PORTUGUÊS


Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3º A


 Caros alunos,

Nesta semana, estudaremos a última sequência do Caderno do Aluno, também  disponibilizarei o link do Google Forms para a realização da recuperação contínua e  aprofundamento do primeiro bimestre. Sobre a AAP (Avaliação de Aprendizagem em Processo), estamos aguardando mais informações... Assim, fiquem atentos!



Habilidades desenvolvidas
Reconhecer elementos constitutivos da organização de um gênero textual (artigo de opinião, dissertação escolar, poema).
Formular opinião adequada sobre determinado fato social.
Desenvolver uma atitude reflexiva na atividade escrita formal.

Habilidade estruturante desenvolvida
Produzir um artigo de opinião, compreendendo a produção como um processo em etapas e reelaboração.

Etapa I

Produção de texto – Artigo de opinião.

Acesse o link abaixo e assista à videoaula para aprofundar as práticas de escrita, estudas no decorrer do primeiro e segundo bimestre.

3ª série EM - Língua Portuguesa - Coesão e coerência/CMSP


Etapa II


Caderno do aluno


Atividade 3 – Argumentar é preciso / Artigo de opinião
Páginas, 115 e 116. Responda o exercício assinalando as alternativas corretas  de acordo com as características do gênero textual  “Artigo de opinião”.
Página, 116. Produção de Texto – Leia a proposta solicitada. Registre o rascunho da sua produção no caderno, faça a revisão do seu texto e analise se ele atende os critérios de avaliação que estão na página 117, no caderno do aluno. Em seguida, digite seu texto no Word e encaminhe para validação através do e-mail brunaivalela@gmail.com.

Etapa III

Acesse o link abaixo e realize sua atividade de recuperação contínua e aprofundamento, 1º bimestre.


Referências bibliográficas

Caderno do aluno, 2º bimestre.
Matriz de Avaliação Processual de Língua Portuguesa.


Contatos para tirar dúvidas e enviar as atividades:
Professora: Bruna Ivalé 98021-8914 ou e-mail: brunavalela@gmail.com


Boa semana de estudos.



Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3º A


Habilidades desenvolvidas nas atividades abaixo:
Reconhecer os usos da norma-padrão e de outras variedades linguísticas em diferentes situações de uso social.

Habilidade estruturante desenvolvida nas atividades abaixo:
Inferir significados, apoiando-se em pistas presentes no texto e na mobilização de conhecimentos prévios.

Atenção!  Ainda dá tempo de realizar a primeira avaliação do segundo bimestre pelo Google Forms e a entrega da atividade anterior: produção de um meme literário, pelo e-mail ou aplicativo do WhatsApp .Também,  está chegando a data para a realização da 26ª AAP (Avaliação da Aprendizagem em Processo). Fiquem atentos.

Acesse o link abaixo para realizar a primeira avaliação de Língua Portuguesa, 2º bimestre. Boa prova!




Etapa I
Faça uma breve pesquisa sobre variações linguísticas e diversidade linguística. Registre em seu caderno.

Etapa II

Acesse os links abaixo para melhor compreensão do conteúdo.

3ª série EM - Língua Portuguesa - Variações linguísticas


Etapa III
Caderno do aluno
Atividade 2

Variações Linguística
Páginas, 113,114 e 115. Leia o texto sobre Variações Linguísticas e responda as questões solicitadas.

Referências Bibliográficas

Caderno do aluno, 2º bimestre.
Matriz de Avaliação Processual Língua Portuguesa.




Contatos para tirar dúvidas e enviar as atividades:
Professora: Bruna Ivalé 98021-8914 ou e-mail: brunavalela@gmail.com



Boa semana de estudos.


Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3º A

Caros alunos,
Quero agradecer e parabenizar a participação de vocês na realização da 25º APP (Avaliação da Aprendizagem em Processo: Língua Portuguesa). Quero também comunicar que está chegando à data para a realização da 26ª AAP (Avaliação de Aprendizagem em Processo), aguarde as próximas informações a respeito. Atente-se para não perder nada.

Atenção: Para que não acumule conteúdos para realização da avaliação bimetral, está semana segue uma Atividade Avaliativa sobre o que estamos estudando até o momento: Literatura Modernismo. Ao final desse roteiro segue o link para realização da avaliação através do Google forms.


Habilidades desenvolvidas nas atividades abaixo:

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Reconhecer a presença de valores culturais e/ou sociais e/ou humanos em contextos literários (Modernismo).
Localizar informações explícitas em um texto.
Inferir informações implícitas em um texto.
Identificar recursos semânticos expressivos (figuras de linguagem: metáfora, metonímia, comparação, anáfora) em um texto.

Habilidade estruturante desenvolvida nas atividades abaixo:
Inferir significados, apoiando-se em pistas presentes no texto e na mobilização de conhecimentos prévios.

Habilidade desenvolvida para recuperação continua:

MP06 - Inferir informação implícita em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo).

Etapa I

Acesse os links abaixo para melhor compreensão do conteúdo.

3ª série EM - Língua Portuguesa - Macunaíma: O herói sem caráter (CMSP)

Vídeo Complementar
Macunaína - Resumão

Etapa II

Caderno do aluno


Atividade V


Prosa Modernista

Página, 109. Leia a introdução sobre a obra “Macunaíma”. Leia o trecho: Capítulo I – Macunaíma.

Página, 110. Continue a leitura do trecho: Capítulo I- Macunaíma. Continue a leitura dos capítulos: V – Piaimã e IX – Carta pras Icamiabas.

Página, 111. Finalize a leitura do capítulo IX- Cartas pras Icamiabas. Responda às questões 2  a, b, e c. Questão 3 a, b e c. Questão 4.

Página, 112. Questão 4. Questão 5 a e b.

Página, 112. Finalize com o jogo de caça palavras.

Etapa III

Interpretação e compreensão textual. Acesse o link abaixo e assista à videoaula.

Interpretação e compreensão textual

Agora que você compreendeu o que é buscar uma informação implícita e explícita, use sempre quando for fazer análises de textos. Faça o exercício abaixo para treinar suas habilidades de Inferir localização implícita em um texto ou Localizar informação explícita em um texto. Faça a identificação do exercício no seu caderno e responda.

1. (Enem) “Era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil. Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada.

Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depreende- se que

a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.
b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com temática atemporal.
c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para a história do Brasil Imperial.
d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade nacional.
e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.


 Acesso à avaliação on-line

Estude e busque aprender, para depois fazer a primeira avaliação do 2º bimestre de Língua Portuguesa pelo Google Forms. Acesse o link abaixo e boa prova.

Contatos para tirar dúvidas e enviar as atividades:
Professora: Bruna Ivalé 98021-8914 ou e-mail: brunavalela@gmail.com


Boa semana de estudos.







Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3ºA

Habilidades desenvolvidas nas atividades abaixo:
Identificar efeito de ironia ou humor em textos variados.
Reconhecer a presença de valores culturais e/ou sociais e/ou humanos em
contextos  literários.

Habilidade estruturante desenvolvida nas atividades abaixo:
Identificar efeito de ironia ou humor em textos variados.

 
Etapa I

Paródia e meme digital

Acesse o link e assista à videoaula para melhor assimilação do conteúdo.


Etapa II

Caderno do aluno

Atividade 1 - Escola literária Moderna e Modernismo no Brasil

Página, 106. Faça a leitura do poema “Ode ao Burguês”.
Página, 107. Faça a leitura da imagem “La Tribune des propriétaires”. Em seguida, responda às questões: a,b,c e d.
Página, 107. Leia o enunciado sobre “Planejando a escrita”.
Página, 108. Leia o enunciado sobre “Paródia”. Em seguida, faça a leitura da imagem (meme literário).

Etapa I

Elabore uma paródia musical a partir dos poemas estudados ou pesquise um poema do Movimento Modernista. Registre em seu caderno.

Etapa IV

Caderno do aluno

Página, 109. Atividade 4. Elaboração de meme literário. Responda às questões: a, b, c, d. As respostas a,b e c registre no caderno. A produção solicitada na questão d (meme literário digital) elabore através dos meios tecnológicos que facilite sua produção. Use sua criatividade e divirta-se com sua criação!
Atenção: A produção do meme digital literário deverá ser enviada para validação da atividade. Por favor, encaminhe através do watsaap (11)980218914.



Referências bibliográficas

Caderno do aluno, 2º bimestre.
Matriz de Avaliação Processual Língua Portuguesa.

https://www.youtube.com/watch?v=X8tLvajgaJU Acessado em 24/06/2020 às 20h.





Professora: Bruna Ivalé
  Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
  Turma: 3º A

Segundo bimestre
Habilidades desenvolvidas nas atividades abaixo:

Reconhecer diferentes elementos que estruturam o texto narrativo: personagens, marcadores de tempo e de localização, sequência lógica dos fatos.
Relacionar o contexto sociocultural a uma determinada obra literária.

Etapa 1
Literatura: Modernismo Segunda fase.
Acesse o link abaixo e assista a videoaula para compreender esse período literário.

Etapa 2

Leitura e análise de texto.

Vidas secas (1938) é um romance de Graciliano Ramos narrado em terceira pessoa. Relata a vida de privações de uma família de retirantes do Sertão nordestino, composta de Fabiano, Sinhá Vitória, os filhos – chamados “menino mais velho” e “ menino mais novo” – e a cachorrinha Baleia.

Leia um trecho do primeiro capítulo dessa obra.

Vidas secas

Mudança

Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás. Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
– Anda condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
 Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
– Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
E a viagem prosseguiu mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande.

Responda em seu caderno:

1. Identifique o cenário e a situação das personagens descritas nesse trecho.
2. Explique o que os trechos abaixo revelam sobre Fabiano.
a) Tinha um coração groso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça.
b) [...] e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde e; [...] coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores.
3. Quais são as tipologias textuais predominantes no trecho lido?
4. Em sua opinião, é possível compreender a atitude desse pai em relação ao filho mais velho?

Referências bibliográficas:

Matriz de Avaliação Processual Língua Portuguesa.
São Paulo Faz Escola. Caderno do Aluno 2020.
https://www.youtube.com/watch?v=YlqUollEjyo Acessado em 04/06/2020 às 16h.
https://www.youtube.com/watch?v=YlqUollEjyo Acesado em 04/06/2020 às 16h.





Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3º A


Caros alunos,
Deverá ser entregue na escola: Avaliação de Aprendizagem em Processo e o Caderno Aprender Sempre.
Data: 29/05/2020
Horário: 10h. às 15h.

Habilidade desenvolvida nas atividades abaixo:

Reconhecer o efeito de sentido produzido pela utilização de tempos e modos verbais (Modo Indicativo: presente, pretérito e futuro; Modo Subjuntivo: futuro).

Etapa 1

            O uso dos tempos verbais. Acesse o link abaixo para melhor assimilação do conteúdo.

Tempos Verbais

Leia os textos abaixo:

Use o que você aprendeu sobre tempos verbais, observando o seu emprego em uma resenha. O texto não só informa o leitor sobre a publicação da obra de Balzac, como também apresenta uma reflexão sobre o contexto de publicação da obra.

A resenha é um texto opinativo muito comum na esfera jornalística. Suas funções básicas são: Apresentar informações a respeito de produtos culturais (livros, discos, filmes, espetáculos etc) lançados recentemente no mercado e fazer comentários sobre eles.Com isso, a resenha exerce grande influência no leitor.


Máximas e pensamentos de Honoré de Balzac

Autor: Honoré de Balzac
Editora: Martins Fontes
Páginas: 192


Honoré Balzac, autor das oitenta e oito obras que perfazem a Comédia humana, nasceu num momento em que a França não era um bom lugar para se viver e, na primeira metade do século XIX, sentiu na pele duas das piores consequências da Revolução Francesa: a transformação do intelectual num proletário do saber e a herança romântica da submissão aos gostos e vontades do povo, mais exigente e cruel que mecenas do Antigo Regime. A Comédia humana é o retrato fiel de burguesia que embruteceu lutando para ter acesso à riqueza e ao prestígio. As máximas aforista, constituindo um resumo da linha de pensamento crítica e bem – humorada do grande mundo burguês como ele é visto hoje. Além de traduzirem, Regine Schopke e Mauro Balardi se ocuparam de criar notas que auxiliam na leitura.

Revista Conhecimento Prático de literatura. São Paulo: Escala Educacional, n.36, maio 2011, p.62.

Responda em seu caderno:

1. Identifique os tempos verbais e explique seu uso.

Etapa 2

Leia a notícia publicada no jornal O Estado de São Paulo.

Vacina contra dengue já terá testes em fevereiro.
Butantã fará análises em 13 cidades; Alckmin disse que 250 municípios terão mutirão contra “Aedes” e um mapa virtual indicará criadouros.

SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta sexta-feira, 29, que os testes com a vacina da dengue, que está sendo elaborada pelo Instituto Butantã, vão começar no próximo mês. A vacina teve a última fase para testes em humanos liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro do ano passado e será testada em 13 cidades, entre elas São Paulo, Manaus, Belo Horizonte e Recife.
"Já estamos há anos, no Instituto Butantã, trabalhando para ter a vacina contra a dengue. Já teve a fase um, a fase dois e a última fase, que é a três, nós esperamos agora, no mês de fevereiro, fazer as primeiras vacinações de voluntários no Hospital das Clínicas contra os quatro tipos de vírus com apenas uma dose", disse o governador. Ao todo, 17 mil pessoas de todo o País devem participar do estudo em 14 centros de pesquisa. Mas, a estimativa é de que a vacina seja distribuída na rede pública apenas em 2018.
Alckmin informou ainda que 250 municípios receberão um mutirão e que um mapa interativo será implantando no site da Secretaria Estadual de Saúde para receber denúncias sobre focos do Aedes aegypti." No sábado passado, iniciamos pelos 20 municípios de maior incidência e, amanhã, teremos um mutirão em 250 municípios do Estado de São Paulo. No caso dos profissionais (que vão participar), passaremos a pagar diária aos sábados para ganhar tempo e aumentar ao máximo o número de visitas", disse.

1.Releia o título e o subtítulo.

a) Em que tempos os verbos foram empregados?
b) No contexto, o que expressa esse tempo verbal?

Atenção: Como os tempos gramaticais não coincidem com o tempo cronológico real, o texto se organiza em torno de um marco Temporal; ele indica se o fato já aconteceu ou não. Os tempos gramaticais pedem ou não coincidir com ele. No caso da notícia analisada, você pode verificar isso comparando os tempos do título e do subtítulo com os do texto.

Referências Bibliográficas

Matriz de Avaliação Processual de Língua Portuguesa.

Gramática da Língua Portuguesa. Cipro Neto, Pasquale; Infante, Ulisses.






Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3º A


Caros alunos,

Estamos chegando ao fim do desenvolvimento das habilidades necessárias para que vocês realizem as atividades na AAP (Avaliação Processual da Aprendizagem: Língua Portuguesa). Sendo assim, vocês já podem começar a fazê-la. Segue algumas orientações abaixo:
Organize um tempo de 2h.
Procure um ambiente tranquilo sem distrações.
Leia com calma.
Deixe seu material de apoio (registros das atividades desenvolvidas no decorrer do bimentre) ao seu alcance, caso precise de consulta.
Em caso de dúvidas, entre em contato através wattsapp das professoras Angela e Bruna. 943352108 – Angela. 980218914 – Bruna.
A avaliação deverá ser entregue dia 29/05, na escola.
O Caderno Aprender sempre, também chegamos ao fim das atividades. Ele deverá ser entregue junto com a AAp no dia 29/05.


 Habilidades desenvolvidas nas atividades abaixo:

Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos (adequação ortográfica, concordâncias verbal e nominal, vocativo, numerais).

Reconhecer os usos da norma-padrão e de outras variedades linguísticas em diferentes situações de uso social.

Inferir o sentido de palavras ou expressões considerando o seu contexto.

Inferir informações implícitas em um texto.

Localizar informações explícitas em um texto.

Etapa 1
Vamos relembrar alguns conceitos sobre: concordância verbal e concordância nominal na língua falada, sob a perspectiva do ex-publicitário e escritor brasileiro “Ricardo Freire”.

 Leia o texto abaixo:

Cadê os plural?

É só impressão minha, ou está cada vez mais difícil ouvir plurais ortodoxos? Aqueles de antigamente, arrematados com um ''s'' - plurais tradicionais, quatrocentões? Os plurais agora estão cada vez mais enrustidos, dissimulados, problemáticos. Cada vez menos plurais são assumidos. Os plurais agora precisam ser subentendidos.

Verdade seja dita: não somos os únicos no mundo a ter problemas com a maldita letra ''s'' no final das palavras. Os franceses, debaixo de toda aquela empáfia, há séculos desistiram de pronunciar o ''s'' dos plurais. No francês oral, o plural é indicado pelo artigo, e pronto. Ou seja: eles falam ''as mina'' e ''os mano'' desde que foram promovidos de gauleses a guardiães da cultura e da civilização.

Os italianos também não podem com a letra ''s'' no fim das palavras. Fazem seus plurais em ''i'' e em ''e'', dependendo do sexo, ops, do gênero das palavras. Quando a palavra é estrangeira, entretanto, eles simplesmente desistem de falar no plural: decretaram que termos forasteiros são invariáveis, e tudo bem. Una foto, due foto; una caipirinha, quattro caipirinha. Quattro caipirinha? Hic! Zuzo bem!

Os alemães, metódicos que só, reservam o ''s'' justamente a esses vocábulos estrangeiros que os italianos permitem que andem por aí sem plural. Com as palavras do seu próprio idioma, no entanto, os alemães são implacáveis. As palavras mais sortudas ganham apenas um ''e'' no final, mas as outras são flexionadas com requintes de tortura - com ''n'' (!) ou com ''r'' (!!), às vezes em conjunto com um trema (!!!) numa vogal da penúltima sílaba (!!!!), só para infernizar a vida dos alunos do Instituto Goethe ao redor do planeta.

Práticos são os indonésios, que formam o plural simplesmente duplicando o singular: gado-gado, padang-padang, ylang-ylang. Pelo menos foi isso que eu li uma vez. (Claro que não chequei a informação. Eu detestaria descobrir que isso não é verdade.) Já pensou se a moda pega aqui, feito aquele pavoroso cigarro de cravo? Os mano-mano. As mina-mina. Um chopps e dois pastel-pastel.

Nem mesmo nossos primos de fala espanhola escapam da síndrome dos comedores de plural. Os andaluzes e praticamente todos os latino-americanos também não são muito chegados a um ''s'' final. Em vez do ''s'' ríspido e perigosamente carregado de saliva dos madrilenhos (que chiam quase tanto quanto os portugueses), eles transformaram o plural num acontecimento sutil, perceptível apenas por ouvidos treinados. Em Sevilha, Buenos Aires ou em Santo Domingo, o ''s'' vira um ''h'' aspirado - lah cosah, lah personah, loh pluraleh.

Entre nós, contudo, a mutilação do plural não tem nada a ver com sotaques ou incapacidade de pronunciar fonemas. Aqui em São Paulo, a falta de ''s'' é um fenômeno sociocultural. Os pobres não falam no plural por falta de cultura. Da classe média para cima, deixamos o plural de lado quando há excesso de intimidade. É como se o plural fosse algo opcional, como escolher entre ''você'' e ''o senhor''. Se a situação exige, você vai lá e aperta a tecla PLURAL. Se a conversa for entre amigos, basta desligar, e os esses desaparecem em algum ponto entre o cérebro e a boca.

O que se deve fazer? Uma grande campanha educativa, com celebridades declarando que é chique falar os plurais? Lançar pagodes e canções sertanejas falando da dor-de-cotovelo causada por não usar ''s'' no final das palavras? Ou contratar um grupo de artistas alternativos para sair pichando nos muros por aí uma mensagem subversiva? Tipo assim: OS MANOS E AS MINAS.

  RICARDO FREIRE
Etapa 2

Copie e responda em seu caderno as questões abaixo:

1. Qual é o assunto tratado pelo colunista?
2. O que é “plural ortodoxo”?
3. De acordo com o colunista, qual é a tendência da linguagem coloquial do português falado no Brasil em relação à concordância de número?
4. De acordo com o texto, essa tendência ocorre apenas na língua portuguesa falada?
5. Explique se há diferença de sentido entre estes enunciados:

a. Comprei um vestido e um sapato caros.
b. Comprei um vestido e um sapato caro.

Referências Bibliográficas:


Matriz de Avaliação Processual de Língua Portuguesa.

Gramática da Língua Portuguesa. Cipro Neto, Pasquale; Infante, Ulisses.


11-05-20


Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa
Turma: 3ºA


Habilidades desenvolvidas nas atividades abaixo:

Desenvolver habilidades de leitura de diferentes linguagens visando à construção de sentido em um texto, atendendo à intencionalidade comunicativa.

Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos (adequação ortográfica, concordâncias verbal e nominal, vocativo, numerais).

Comparar e confrontar pontos de vista diferentes relacionados ao texto literário, no que diz respeito a histórias de leitura; deslegitimarão ou legitimação popular ou acadêmica; condições de produção circulação e recepção; agentes no campo específico (autores, financiadores, editores, críticos e leitores).

Inferir propostas subentendidas do autor para a resolução de determinado problema, com base na compreensão global do texto.

Inferir informações implícitas em textos não literários (temas/estruturas/estilos).


Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto (notícia, reportagem, texto dissertativo-argumentativo).

Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos.

Reconhecer valores semânticos.

Caderno Aprender Sempre

Estudos de gêneros textuais.
Leia o texto abaixo.

 Gênero textual: Reportagem

O cotidiano jornalístico dispõe de vários gêneros, dos quais tomamos conhecimento diariamente, ora retratados oralmente, ora impressos, ou até mesmo veiculados pelo meio eletrônico. A reportagem, assim como a notícia, representa tal modalidade, cujo objetivo é proporcionar ao público leitor/expectador a interação com os fatos decorrentes da sociedade.

A notícia e a reportagem apresentam aspectos convergentes e divergentes ao mesmo tempo. Em virtude de tal semelhança, daremos ênfase não somente às características inerentes à reportagem, mas também à notícia, no intuito de compreendermos efetivamente sobre suas peculiaridades.

Os pontos em que se convergem estão relacionados aos aspectos estruturais, ou seja, é comum identificarmos na reportagem os mesmos elementos constituintes da notícia:

Título ou manchete – Geralmente escrito em letras garrafais (maiúsculas), tem por objetivo atrair a atenção do público-alvo para o que se deseja comunicar. Daí o perfil atrativo, composto por frases concisas, embora bastante objetivas.

Título auxiliar – Como bem retrata a própria nomenclatura, trata-se de um complemento do título principal, proporcionando um maior interesse por parte do interlocutor.

Lide – Refere-se ao primeiro parágrafo e, de forma sucinta, apresenta todos os aspectos relevantes da comunicação em pauta, respondendo aos seguintes elementos constitutivos: Como? Onde? Quando? Por quê? Quem? .

Corpo da reportagem – Caracteriza-se pelo desenvolvimento em si, apontando todos os pontos relevantes ao assunto abordado.

O aspecto divergente é em relação à forma como se apresenta. A reportagem precisa ir além de uma simples notificação, fato representado pela notícia. Ela é resultante de inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos, comparações entre pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.
Partindo-se de tais premissas é importante ressaltarmos também sobre como se materializa o tema proferido pela reportagem, podendo este ser narrado de forma expositiva – na qual o repórter se atém à apresentação simples e objetiva dos fatos; interpretativa – modalidade em que se estabelece conexão com acontecimentos já decorridos; e a opinativa – em que há um propósito de convencer o interlocutor acerca de uma determinada opinião.

Agora, faça as atividades 11, 12,13.


Leia com atenção!
Estudos de gramática.

Concordância Verbal

Concordância verbal é a igualdade de número e pessoa entre o verbo e o sujeito.

O verbo concordará com o sujeito em número e pessoa, mesmo que estevenha deslocado.

 Nós fomos estudar na casa da Maria.
Sumia na estrada poeirenta a última boiada da fazenda.

Concordância com o sujeito composto:
Quando o sujeito composto estiver posicionado antes do verbo, este ficará no plural.
João e Carlos deslizaram na pista.

O verbo pode ficar no singular em dois casos:
 Quando os núcleos são sinônimos e quando formam uma sequência gradativa.
A paz e a tranquilidade envolveram-se.
A paz e a tranquilidade envolveu-o.
A angústia, a inquietação, o desespero o dominaram.
A angústia, a inquietação, o desespero o dominou.

Quando o sujeito composto estiver próximo do verbo, este poderá concordar com o mais próximo, ou ficará no plural.
Foi(foram) ao parque de diversão o filho(filhos), a mãe o pai.

Quando o verbo for constituído por pessoas gramaticais diferentes, ele ficará no plural.

Eu, tu e seu amigo vamos ao cinema (língua coloquial).
Tu e seu amigo vais ao cinema. (2º pessoa do plural).

Quando os núcleos do sujeito vierem ligados pela conjunção “ou”, o verbo ficará no singular se houver a ideia de exclusão.
Se houver ideia de inclusão o verbo irá para o plural.

Pedro ou Paulo será o presidente do clube. (exclusão)
Mamão ou laranja fazem bem a saúde. (inclusão)

Quando sujeito for formado por um pronome de tratamento o verbo sempre irá para 3º pessoa.

Vossa excelência leu meus documentos?

Verbo haver - não se refere a nada e ninguém.
É impessoal quando empregado no sentido de existir, fica na 3º pessoa do singular e não tem sujeito.

Havia muitos alunos na sala de aula.
Deve haver vinte pessoas na sala.

Verbo fazer:

É impessoal quando empregado na indicação de tempo transcorrido.
Nesses casos, como não tem sujeito fica na 3º pessoa do singular.

Faz ano que não a vejo.

Verbo Ser:

Quando indicar horas, distância e datas o verbo ser concordará com o predicativo.
 Nesse caso ele é impessoal.

É uma hora.

São três horas.

Daqui até a fazenda é um quilômetro.

Daqui até a fazenda são sete quilômetro.

Hoje é dia doze de outubro.

Hoje são doze de outubro.

Exercícios
Copie e responda em seu caderno.

Justifique a concordância verbal das frases abaixo.

a. Deputados, senadores, ministros foram expulsos do jogo.

b. Cerca de três jogadores foram expulsos do jogo.

c. Vossa Senhoria participará das comemorações?

d. Quais de nós seremos os escolhidos?

e. Você, eu e Carlos viajaremos para São Paulo.

f. Questões dissertativas ou testes fazem parte da prova.

 Etapa 3

Exercícios referentes à aula no CMSP. Acesse o link abaixo:


Período Composto: Orações Coordenadas


Classifique as orações de acordo com o código. Copie e responda em seu caderno.

a) coordenada assindética
b) coordenada aditiva
c) coordenada alternativa
d) coordenada explicativa
e) coordenada adversativa
f ) coordenada conclusiva

( ) Seu projeto é bom, mas a realização será melhor.
( ) Não sei de nada, nem conheço as pessoas.
( ) Mara é irrequieta, todavia tem bom coração.
( ) Ou muito me engano, ou escrevi uma carta inútil.
( ) Não tenho tempo pata ouvi - lo; logo, ele ficará aborrecido.
( ) Leio muito, pois quero instruir – me.
( ) Larguem, que este fio é meu.
( ) Ele estudaram, portanto passarão.
( ) Ela não se zanga nem se desespera nunca.
( ) O estudo confere ciência, mas a meditação originalidade.
( ) Vim, vi, venci.
( ) Ele estuda, mas aprende pouco.
( ) A cidade não é bonita, contudo, agrada.
( ) Entrei; ninguém reparou em mim.
( ) Não só estudou, mas também fizemos todos os exercícios.
( ) Escuta – me, porque não repetirei.
( ) Ou cantas ou estuda.
( ) Espere um pouco, logo ele virá.
( ) O médico não veio, nem telefonou.
( ) O doente não fala, então piorou.
( ) Quero viajar, por isso trabalho.

Atenção: Em caso de dúvidas, favor entrar em contato através do WhatsApp: 980218914,professora Bruna.









Referências bibliográficas:

Caderno Aprender Sempre, 2020.

 Matriz De Avaliação Processual de Língua Portuguesa.

Gramática da Língua Portuguesa. Cipro Neto,Pasquale;
Infante,Ulisses.







Primeira atividade avaliativa de Língua Portuguesa do primeiro bimestre

Entregar na escola no dia 12/05
Horário: 10h às 15h.

 Instruções: Em uma folha separada, faça um cabeçalho conforme o exemplo abaixo e responda as questões.

Ex.:

Nome:
Data:
Professora: Bruna Ivalé

Avaliação de Língua Portuguesa
Folha de Respostas.

Habilidades desenvolvidas nos exercícios abaixo:

- Reconhecer os mecanismos linguísticos utilizados na construção de textos (conectivo).
- Formular opinião adequada sobre determinado fato social.
- Desenvolver uma atitude reflexiva na atividade escrita formal.
- Inferir informações implícitas em um texto.

Texto para a questão 1

 “Além de parecer não ter rotação, a Terra parece também estar imóvel no meio dos céus. Ptolomeu dá argumentos astronômicos para tentar mostrar isso. Para entender esses argumentos, é necessário lembrar que, na Antiguidade, imagina-se que todas as estrelas (mas não os planetas) estavam distribuídas sobre uma superfície esférica, cujo raio não parece ser muito superior à distância da Terra aos planetas. Suponhamos agora que a Terra esteja no centro da esfera das estrelas. Neste caso, o céu visível à noite deve abranger, de cada vez, exatamente a metade da esfera das estrelas. E assim parece realmente ocorrer: em qualquer noite, de horizonte a horizonte, é possível contemplar, a cada instante, a metade do zodíaco. Se, no entanto, a Terra estivesse longe do centro da esfera estelar, então o campo de visão à noite não seria, em geral, a metade da esfera: algumas vezes poderíamos ver mais da metade, outras vezes poderíamos ver menos da metade do zodíaco, de horizonte a horizonte. Portanto, a evidência astronômica parece indicar que a Terra está no centro da esfera de estrelas. E se ela está sempre nesse centro, ela não se move em relação às estrelas.”

(Roberto de A. Martins, Introdução geral ao Commentarilus de Nicolau Copérnico)


1. (FUVEST) Os termos além de, no entanto, então, portanto estabelecem no texto relações, respectivamente, de:

a) distanciamento – objeção – tempo – efeito

b) adição – objeção – tempo - conclusão

c) distanciamento – consequência – conclusão – efeito

c) adição – objeção – tempo – conclusão

d) distanciamento – oposição – tempo– consequência

e) adição – oposição – consequência – conclusão

2. (PUC – SP) Leia com atenção o seguinte trecho do texto para responder à questão:

“Então, os peixes jovens, já não era mais possível segurá-los; agitavam as nadadeiras nas margens lodosas para ver se funcionavam como patas, como haviam conseguido fazer os mais dotados. Mas precisamente naqueles tempos se acentuavam as diferenças entre nós…”.
As palavras destacadas indicam, respectivamente,

a) ( ) finalidade, oposição, comparação, conformidade.

b) ( ) oposição, finalidade, conformidade, oposição.

c) ( ) conformidade, finalidade, oposição, comparação.

d) ( ) finalidade, comparação, conformidade, oposição.

e) ( ) comparação, finalidade, oposição, conformidade.


Os testes de números 3 e 4 baseiam-se no texto de Moacyr Scliar.

A CASA DAS ILUSÕES PERDIDAS

Quando ela anunciou que estava grávida, a primeira reação dele foi de desagrado, logo seguida de franca irritação. Que coisa, disse, você não podia tomar cuidado, engravidar logo agora que estou desempregado, numa pior, você não tem cabeça mesmo, não sei o que vi em você, já deveria ter trocado de mulher havia muito tempo. Ela, naturalmente, chorou, chorou muito. Disse que ele tinha razão, que aquilo fora uma irresponsabilidade, mas mesmo assim queria ter o filho. Sempre sonhara com isso, com a maternidade — e agora que o sonho estava prestes a se realizar, não deixaria que ele se desfizesse.
— Por favor, suplicou. — Eu faço tudo que você quiser, eu dou um jeito de arranjar trabalho, eu sustento o nenê, mas, por favor, me deixe ser mãe.
 Ele disse que ia pensar. Ao fim de três dias daria a resposta. E sumiu.
 Voltou, não ao cabo de três dias, mas de três meses. Àquela altura ela já estava com uma barriga avantajada que tornava impossível o aborto; ao vê-lo, esqueceu a desconsideração, esqueceu tudo-estava certa de que ele vinha com a mensagem que tanto esperava você pode ter o nenê, eu ajudo você a criá-lo.
 Estava errada. Ele vinha, sim, dizer-lhe que podia dar à luz a criança; mas não para ficar com ela. Já tinha feito o negócio: trocariam o recém-nascido por uma casa. A casa que não tinham e que agora seria o lar deles, o lar onde — agora ele prometia —ficariam para sempre.

Ela ficou desesperada. De novo caiu em prantos, de novo implorou. Ele se mostrou irredutível. E ela, como sempre, cedeu.
Entregue a criança, foram visitar a casa. Era uma modesta construção num bairro popular. Mas era o lar prometido e ela ficou extasiada. Ali mesmo, contudo, fez uma declaração:
 — Nós vamos encher esta casa de crianças. Quatro ou cinco no mínimo.
 Ele não disse nada, mas ficou pensando. Quatro ou cinco casas, aquilo era um bom começo.

(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 14.06.1999)

3. (UNIFESP-SP) – O casal age de modo contrário aos sentimentos comuns de justiça e dignidade. No contexto da narrativa, tais comportamentos explicam-se:

a) pela falta de amor que há entre a mulher e o companheiro, fazendo com que tudo que os rodeia se torne um negócio vantajoso.
b) pelo amor exagerado que a mulher sente e pela confusão de sentimentos que o companheiro vive na descoberta desse amor.
c) pelo ódio exagerado que a mulher sente do companheiro e pela forma displicente e pouco amável como ele a vê.
d) pela submissão exagerada da mulher ao companheiro e pela forma mesquinha e interesseira como ele resolve as coisas.
e) pela forma irresponsável com que a mulher age em relação ao companheiro, o que o faz tomar atitudes impensadas.

4. (UNIFESP-SP) – No texto, a ideia de ilusões perdidas diz respeito à:

a) realização da maternidade que, na verdade, não atinge a sua plenitude.
b) desolação da jovem mãe ao ver que a casa recebida não era luxuosa como concebera.
c) alegria da mãe com a casa e à superação da tristeza pela doação da criança.
d) melancolia da mãe por programar todas as crianças que teria para trocar por casas
e) certeza do homem de que a mulher não formará com ele um lar na casa nova.

Texto para a questão 5.

Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Então me levantei,
Bebi o café que eu mesmo preparei,
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
—Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.

(Manuel Bandeira, Poema só para Jaime Ovalle)

5. (FUVEST-transferência) – Pode-se afirmar que há, no poema, a intenção de valorizar:

a) os acontecimentos mais simples do cotidiano.
b) o desalento diante de uma situação adversa.
c) a subserviência à natureza imponderável.
d) as reações imprevistas provocadas pelo mau tempo.
e) a busca da compreensão das vicissitudes da vida


Como desfazer amigos

UMA GAROTA de 15 anos me encaminhou uma longa, triste e emocionante mensagem.
 Usando uma linguagem própria de alguns grupos de adolescentes, ela questionou a amizade de uma maneira bem adulta.
 Entre os casos que ela me contou para desenvolver seu raciocínio argumentativo, escolhi dois, porque parecem ser situações bastante comuns na convivência entre adolescentes.
 Nossa jovem leitora tinha duas grandes amigas. Ou pelo menos era assim que as considerava: falavam-se sempre, trocavam segredos e honravam essa condição. Ofereciam apoio quando preciso, eram solidárias na tristeza e nas situações difíceis pelas quais passavam.
 Um segredo que a jovem compartilhou com uma das amigas foi o afeto que nutria por um garoto da escola, mas que ela não tinha coragem de demonstrar. Pois numa festa a que foram juntas, essa amiga ficou com o tal garoto.
 Você pode imaginar caro leitor, a decepção que essa garota vivenciou? E a situação piorou quando, no dia seguinte, ela foi conversar com a amiga e esta justificou o ocorrido de um modo muito simples: “rolou”.
 “Então isso é amizade?”, perguntou a garota em sua mensagem. Inconformada, cortou a relação de confiança e a intimidade com a outra menina.
Hoje, elas se cumprimentam de modo distante, apenas isso.
 E que tal encontrar em uma rede social, ao ler a página de uma colega, a confissão pública daquela que também considerava uma amiga, de que ela só lhe fazia companhia por pura pena de nossa jovem leitora?

(Rosely Sayão, 22/11/2011)


Os casos apresentados no texto servem apenas como exemplo. Reflita sobre eles e analise se esse tipo de atitude e outros semelhantes são comuns nos relacionamentos de amizade em ambos os sexos. Escreva uma dissertação em prosa que responda à seguinte pergunta tema:

“Num mundo que dá extremo valor ao individualismo e ao prazer imediato, há lugar para a amizade?”


Instruções:
  • A redação deverá seguir as normas da língua escrita culta.
  • O texto deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo 30 linhas escritas.
  • A redação deverá ser apresentada a tinta e com letra legível.





04-05-20

 Professora: Bruna Ivalé
Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura
Turma: 3º A

Sequência de atividades
Caros alunos,

   As atividades publicadas aqui no blog desta semana deverá ser realizadas no caderno Aprender Sempre e no caderno da disciplina. Também terão uma atividade avaliativa a respeito do que estudamos até essa semana para ser entregue. A Avaliação da Aprendizagem em Processo, AAP, deverá ser realizada ao final dos estudos do primeiro bimestre, para termos concluído toda a aprendizagem, assim aguarde o momento certo para a devolução. Lembrando também, que vocês devem acompanhar as aulas pelo canal Cultura, TV Educação ou pelo aplicativo (Centro de Mídias SP). Relembrando que as atividades solicitadas por esses meios (tv e app) podem ser realizadas no caderno da disciplina de Língua Portuguesa, apenas peço que faça um cabeçalho identificando a atividade com data, tema e meio ao qual foi solicitada determinada tarefa.

Habilidades desenvolvidas na sequência de atividades:

  • Identificar recursos semânticos expressivos (antítese, personificação, metáfora, metonímia) em segmentos de um poema, a partir de uma definição.
  • Inferir propostas subentendidas do autor para a resolução de determinado problema, com base na compreensão global do texto.
  • Comparar e confrontar pontos de vista diferentes relacionados ao texto literário, no que diz respeito a histórias de leitura; deslegitimarão ou legitimação popular ou acadêmica; condições de produção circulação e recepção; agentes no campo específico (autores, financiadores, editores, críticos e leitores).
  • Analisar tira em quadrinhos.
  • Desenvolver habilidades de leitura de diferentes linguagens visando à construção de sentido em um texto, atendendo à intencionalidade comunicativa.
  • Relacionar aspectos lúdicos, informativos e críticos em um mesmo texto,
            identificando o diálogo de ideias e o embate de valores.
  • Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que se referem ao mesmo tema.
  • Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto (resenha, texto dissertativo--argumentativo).
  • Reconhecer textos literários e o momento de sua produção, considerando os contextos histórico, social e político (Modernismo, Parnasianismo e Simbolismo).
  • Reconhecer os mecanismos linguísticos utilizados na construção de textos (conectivos).

Etapa 1

Caderno Aprender Sempre:

Para desenvolver as atividades apostiladas, no caderno Aprender Sempre, acesse os links abaixo:

Poesia, poema e soneto

Falando de poema

Poema: Estrutura

Faça as atividades 7,8,9,10.

Etapa 2

Literatura:
Pesquise sobre: Pré - Modernismo/ Semana de 22/ Modernismo no Brasil: Primeira Geração. Registre no seu Caderno.

Prática de Leitura:

Acesse o link abaixo:

Pesquise duas resenhas críticas sobre o conto “A Cartomante” e faça uma leitura. Transcreva no caderno a análise interpretativa dos autores que mais se destacou dentro do conto. Registre em seu caderno.

Etapa 3

Gêneros textuais: Tirinha

Tirinha – Definição e exemplo

As tirinhas são como histórias em quadrinhos, porém, mais curtas. Geralmente essa sequência de quadrinhos faz críticas sociais e são publicadas com regularidade. Elas podem estar presentes em revistas, jornais, sites, mídias sociais, entre outros.

Em seu caderno:

Faça uma pesquisa em jornais e revistas e encontre uma tirinha que chame sua atenção. Recorte e cole no caderno. Faça uma tirinha parafraseando a que você pesquisou.

 Atenção: Paráfrase: Paráfrase é caracterizada como sendo uma reafirmação de um tema já trabalhado por outro autor. Embora sejam usadas diferentes palavras, estruturas e estilos, as ideias transmitidas no texto original são conservadas, não havendo mudança na temática principal do texto.

Etapa 4

Conjunção

Conjunção é a palavra invariável que liga orações ou palavras de uma mesma oração, estabelecendo relação entre elas.

Conjunção coordenativa e subordinativa

Conjunção coordenativa é palavra invariável que serva para ligar orações ou palavras da mesma natureza.
Ex.: Maria canta e dança.

Conjunção subordinativa é a palavra invariável que liga orações de natureza diferente.
Ex.: Percebi que estava sem meu talão de cheques, quando cheguei ao banco.



Faça uma pesquisa sobre: A classificação das conjunções. Registre no seu caderno.
Ex.:

Conjunção Coordenativa:

Aditiva: e, nem...
Adversativa:
Alternativa:
Conclusiva:
Explicativa:

Conjunção Subordinativa:

Causal:
Comparativa:
Concessiva:
Condicional:
Conformativa:
Consecutiva:
Final:
Proporcional:
Temporal:
Integrante:





Copie e responda os exercícios abaixo. Classifique as conjunções destacadas nas orações abaixo.

a) Sairemos ainda que você não queira.
b) Faça tudo conforme lhe pedem
c) Só iremos ao cinema se não chover.
d) Maria não gosta de peixe, mas teve de comer.
e) “Ora pega na orelha, ora no lado, latindo mais ligeiro que forçoso...( Camões)
f) Chegue logo ou não vou te esperar.

Acesse os links abaixo e analise os exercícios realizados acima. Faça as correções necessárias.

 Conjunção

Conjunções coordenativas

Conjunções Subordinativas


Referências bibliográficas:

Caderno Aprender Sempre, 2020.
Matriz De Avaliação Processual de Língua Portuguesa.

https://youtu.be/fQn3wdXsUGs Acessado em 04/05/2020 às 8h.

https://youtu.be/l4w77M52yVc Acessado em 04/05/2020 às 8h.

https://youtu.be/kLsss8IVXwg Acessado em 04/05/2020 às 8h.

https://pt.wikisource.org/wiki/A_Cartomante Acessado em 04/05/2020 às 9h.

https://youtu.be/FPllej24rwU Acessado em 04/05/2020 às 10h.

https://youtu.be/PnRvHAm1w-U Acessado em 04/05/2020 às 10h.


https://youtu.be/kLsss8IVXwg Acessado em 04/05/2020 às 10h.




Língua Portuguesa e Literatura
Turmas: 3º A/B 
24/03/2020
Professora: Bruna




Atividade1: O Conto e Poema


 Habilidade (EM13LP48) - Identificar assimilações, rupturas e permanências no processo de constituição da literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa, para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.

Habilidade (EM13LP49) - Perceber as peculiaridades estruturais e estilísticas de diferentes gêneros literários (a apreensão pessoal do cotidiano nas crônicas, a manifestação livre e subjetiva do eu lírico diante do mundo nos poemas, a múltipla perspectiva da vida humana e social dos romances, a dimensão política e social de textos da literatura marginal e da periferia etc.) para experimentar os diferentes ângulos de apreensão do indivíduo e do mundo pela literatura.

Habilidade (EM13LP50) - Analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos, explorando os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se retroalimentam.

 O registro da atividade deve ser feito no caderno na disciplina de Língua Portuguesa e Literatura.

Etapa 1: Estude e pesquise sobre Machado de Assis e seu conto “ O espelho”.

Etapa 2: Leia o conto “ O espelho ”   de Machado de Assis. Clique no Link abaixo.

Etapa 3:  Faça uma análise do texto lido e identifique os seguintes elementos:
  • Personagens;
  • Características físicas e psicológicas;
  • Espaço (descrição do cenário);
  • Tempo em que é narrado ou acontece a história;
  • Foco Narrativo;
  • Enredo.

Etapa 4: Pesquise sobre Cecília Meireles e seu poema “Retrato”.

Etapa 5: Leia e analise o poema “ Retrato” de Cecília Meireles. Clique no link abaixo.
Etapa 6: Escreva uma síntese sobre a relação que há entre o conto “O espelho” de Machado de Assis  com o poema “ Retrato” de Cecília Meireles.
Atenção! Síntese é um texto com poucas palavras, no qual é dispensado tudo o que for secundário.

Etapa 7: Pesquise uma poema na Literatura Portuguesa que dialogue com os temas estudados.



Referências bibliográficas:

São Paulo Faz Escola. Caderno do Aluno. 1º Bimestre 2020.
Comunicado COPED – Documento Orientador para elaboração de Roteiro de Estudos. Língua Portuguesa. 17 de março de 2020.
https://www.escritas.org/pt/t/1505/retrato -  Acessado em 23/03/2020 às 14h.



30/03/20


Língua Portuguesa e Literatura
Turmas: 3° A/B
Professora: Bruna Ivale
Atividade 2: Gênero Jornalístico : Reportagem
Tese/Opinião/Argumentos/
Nessa atividade iremos reforçar o estudo sobre as características da tipologia dissertativa emprega no gênero reportagem. É importante que durante a leitura você atente - se a identificar os tipos de argumentos que a jornalistas utiliza para sustentar seu posicionamento diante do tema.
Após, realizarem a atividade fica como sugestão o Filme: O grande Debate.
Atenção: O registro da atividade deve ser feito no caderno da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura. Copie o título da atividade, as perguntas e responda na sequência. Bons estudos!
A atividade pretende que além das reflexões durante sua leitura, você desenvolva as habilidades:
H17-Organizar em uma dada sequência proposições desenvolvidas pelo autor em um texto argumentativo.
H19- Inferir a tese de um texto argumentativo, com base na argumentação construída pelo autor.
H13-Identificar a proposta defendida pelo autor em um texto, considerando a tese apresentada e a argumentação construída.
H14-Identificar componentes do texto argumentativo, como por exemplo: argumento/contra-argumentoproblema/solução,definição/exemplo,comparação, oposição, analogia, ou refutação/proposta.
H34-Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, dedução, comoção, chantagem, entre outras.
H39-Analisar, em um texto, os mecanismos linguísticos utilizados na construção da argumentação.
Localize informações explicitas em um texto;
Infira uma informação implícita em um texto;

Leia atentamente e responda:
1. Diante dos fatos apresentados pelo Atlas da Violência 2017, a Agência Brasil ouviu diferentes especialistas como o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, que afirma:
“Negros brasileiros não têm por que comemorar Declaração dos Direitos Humanos.”
Publicado em 10/12/2017 – 17h53min
Por Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil Brasília
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-12/negros-brasileiros-nao-tem-por-que-comemorar-declaracao-dos>. Acesso em: 17 jun. 2019

a) Você concorda com essa afirmação?
b) Em sua opinião, quais argumentos poderão ser levantados para sustentar a afirmação de que os “negros brasileiros não têm por que comemorar Declaração dos Direitos Humanos”?
2. Leia a notícia escrita pela repórter Maiana Diniz. Durante sua leitura, transcreva em seu caderno:
·         Dados e fatos que sustentam a afirmação de que, no Brasil, a população negra vem tendo seus direitos humanos desrespeitados.
·         Argumentos levantados que apontam para as possíveis causas desse desrespeito à vida da população negra brasileira.

Negros brasileiros não têm por que comemorar Declaração dos Direitos Humanos
Publicado em 10/12/2017 - 17:53
Por Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil Brasília

Os dados oficiais sobre a população negra no Brasil indicam que esta é a parcela mais afetada pelos altos índices de violência da sociedade e a mais sujeita à violação de direitos. Os negros são maioria nos presídios e entre as vítimas de homicídios, ao mesmo tempo em que têm menos acesso à saúde e à educação e compõem o segmento mais pobre da população.
Nestes e em outros aspectos, tal realidade viola o primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que completa 69 anos neste domingo: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”
O Artigo 3 da declaração, segundo o qual “todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”, também está longe de ser cumprido no Brasil.
Os negros (pretos e pardos) são a maioria da população brasileira, representando 53,6% da população em 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também é a maioria entre os mais pobres. Entre os brasileiros que compõem o grupo dos 10% mais pobres, com renda média de R$ 130,00 por pessoa na família, 76% eram negros em 2015. Ou seja, três em cada quatro pessoas que estão entre os 10% mais pobres do país são negras.
Exclusão e violência
O Atlas da Violência 2017, lançado em junho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revela que, atualmente, de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Homens, jovens, negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no país.
A diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, diz que o racismo é um determinante forte para essa realidade, embora não seja o único. “Os brancos têm vivido privilégios, e alguns deles vivem os privilégios como se fossem talentos. Ou seja, fingem que não foi o racismo que os levou aonde estão. Não se trata de apatia. Trata-se de proteção ativa de privilégios. É uma ação cotidiana de racismo, é uma situação ativa.”
Jurema destaca que existem vozes discordantes entre os brancos, pessoas que querem combater o racismo, mas há outra parte, “espalhada no controle das ações e das políticas, que age ativamente para manter seus privilégios”
Para a diretora da Área Programática da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Marlova Noleto, no entanto, o saldo dos 69 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos é positivo.
“Representa um avanço de patamares civilizatórios para toda a humanidade. Não podemos esquecer que a declaração aconteceu em 48 [1948], em um contexto de pós-guerra, logo após a fundação das Nações Unidas, e trouxe para o mundo uma percepção, a ser compartilhada universalmente, de que existem direitos humanos e universais. É importante destacar também a indivisibilidade dos direitos humanos. Não é possível fatiar e cumprir um e não cumprir outro”, afirma Marlova.
Segregação
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, especialista em segurança pública e autor do Mapa da Violência, aponta a existência de um apartheid [segregação] de negros, que é visível no Brasil. Segundo Waiselfisz, em qualquer cidade brasileira, há uma espécie de segregação espacial, em que é branca a maioria dos moradores dos bairros que têm segurança pública e maior número de benefícios sociais. Os bairros das periferias urbanas, onde fica a população negra, não tem nenhum tipo de benefício social.
“Se houvesse justiça social, os benefícios se espalhariam por toda a cidade. A segregação espacial que está em todas as cidades brasileiras, a favela como habitat de negros e bairros nobres como habitat de brancos, e toda essa segregação originam as desigualdades que se refletem socialmente. Negros não podem morar em bairros nobres, não porque seja ilegal, como já foi um dia: a segregação é social e econômica. Negros são malvistos, há uma segregação cultural, social e econômica, que origina o surgimento dos guetos e favelas.”, enfatiza.
Waiselfisz e outros especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que, para além das desigualdades e da exclusão social, há mecanismos que perpetuam o domínio econômico, social e político da população branca e impedem que o racismo seja superado no país e a população negra tenha seus direitos básicos garantidos. Por isso, eles afirmam que, neste domingo (10) em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 69 anos, os negros brasileiros não têm motivos para comemorar.
Marlova Noleto destaca ainda a importância de ações afirmativas para garantir que as populações mais vulneráveis também tenham seus direitos garantidos. “Existe uma preocupação sobre tudo com as minorias, grupos mais vulneráveis à discriminação e à violação dos direitos humanos, como as populações negras, LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros] e indígenas, entre outras. Precisamos de ações afirmativas e políticas específicas que contemplem os direitos desses grupos mais vulneráveis.”
A comunidade internacional também reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto, cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos, pois têm menos acesso aos direitos básicos que a população, em geral. A Assembleia Geral da ONU proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes, com o objetivo de enfrentar a situação.
O sociólogo Ignacio Cano, fundador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ressalta que a desigualdade social e econômica também se revela na maior suscetibilidade dos negros de serem vítimas de violência. “A taxa de homicídios contra a população jovem negra é aproximadamente de duas a três vezes superior à taxa de homicídios dos brancos – enquanto nos últimos anos houve uma redução de assassinatos de brancos, a taxa dos negros subiu” acrescenta Cano.
Para o sociólogo, o quadro é dramático e se deve a vários elementos. “O primeiro elemento é a forte correlação entre raça e classe social no Brasil, de forma que a população negra viva em condições mais desfavoráveis, que explicam as maiores taxas de violência letal. Em áreas pobres, as taxas de violência são muito maiores que nas áreas ricas. Há também evidências de que, além da questão de classe, há um viés racial. Estudos sobre a aplicação da força policial, por exemplo, mostram que, quando a polícia enfrenta pretos e pardos, a chance de que eles sobrevivam é menor.”
Ignacio Cano diz que o Brasil não está se atentando para a gravidade do problema da violência. “Devíamos fazer um esforço nacional, como foi feito em relação à inflação, por exemplo. Parecia que a inflação era endêmica, que o Brasil sempre viveria com hiperinflação, e não era assim, era possível acabar com isso. Da mesma forma, é possível reduzir a violência a níveis razoáveis. “Segundo o sociólogo, esses níveis de violência, especialmente contra certas populações, não podem ser aceitos como naturais”. “Isso não está acontecendo, sobretudo, porque as vítimas são periféricas, têm baixa visibilidade e, por isso, não geram resposta de políticas públicas”. A vida delas não vale como a das pessoas de classe alta. Isso se reflete em tudo. Os crimes que afetam as camadas mais pobres não geram a mesma comoção.”
Encarceramento em massa
Dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), divulgados na última sexta-feira (8) pelo Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça, mostram que havia 726.712 pessoas encarceradas no Brasil em junho do ano passado. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. A situação é ainda mais grave no Acre, onde 95% dos presos são negros. No Amapá, são 91% e, na Bahia, 89%.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam que, de 2015 a 2016, 76% dos mortos em intervenções policiais eram homens negros. A pesquisadora Thandara Santos, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, observa que, no Brasil, a política de segurança pública é seletiva em termos de raça.
“Temos um perfil de abordagem policial que foi consolidado na instituição ao longo dos anos, o perfil de quem deve ser abordado. Esse perfil foi construído pelo senso comum, pela mídia, por toda nossahistória de racismo institucionalizado, e isso acaba chegando ao sistema prisional e no judiciário”, diz Thandara, que é também consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).Para ela, o judiciário reproduz as prisão.
Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam pessoas à prisão, respondendo por 28% da população carcerária. “Estudos mostram que a história da guerra às drogas no país está muito atrelada a guerra à pobreza. Você acaba seletivamente criando a imagem do criminoso como esse pequeno traficante que está nas comunidades e que acaba sendo foco principal do sistema de segurança pública e de justiça criminal”, afirma a pesquisadora.
De acordo com Thandara, essa preponderância do crime ligado à droga nos presídios tem a ver com  o fato de que as prisões são vistas como uma meta de produtividade do trabalho policial. “O crime detráfico é mais fácil de ser concluído com prisão do que o crime contra a vida. Um homicídio demanda investigação, um esforço de esclarecimento maior. E temos uma baixíssima taxa de esclarecimento desse tipo de crime. No caso do tráfico de drogas, não. Você tem a palavra do policial usada como testemunha principal, na maior parte dos casos, e uma condenação imediata no sistema de justiça, em que é mais fácil concluir um inquérito sobre tráfico do que o que trata de um crime contra a vida”, explica.
Thandara considera excessivos os números do encarceramento no país e diz que o sistema prisional,como vem sendo operado hoje, é ineficiente em todos os sentidos: da gestão, da resposta à população e sobretudo da garantia de direitos. “Nunca se prendeu tanto no Brasil, mas também nunca se matou tanto. Temos uma população prisional enorme e registramos 60 mil homicídios no último ano. O avanço do encarceramento não consegue ser uma resposta ao avanço da criminalidade. Então, claramente,percebemos uma conta que não fecha. De um lado, temos uma segurança pública com dificuldade de fazer frente à demanda por segurança, tem o sistema superlotado que reproduz situações de desigualdade e violações de direito, um sistema também muito caro. Por outro lado, temos uma população que continua se sentindo insegura e demandando mais segurança.”
Além disso, ressalta a pesquisadora, o perfil de quem está preso favorece uma permissividade do senso comum em relação às violações. “O nosso modelo é baseado na ideia da vingança. Querem mandar para o sistema prisional para que elas não apareçam mais. Muito dessa lógica tem a ver, sim,com quem é que está preso, nessa ideia de vingança coletiva.”
Há consenso entre os especialistas ouvidos pela Agência Brasil de que a política sobre o uso de drogas do Brasil, de 2006, respondeu pelo aumento da população carcerária no país e afeta mais os negros. A revisão da política de drogas é um dos caminhos, como fizeram outros países, para reduzir o encarceramento. Os Estados Unidos começam a discutir sua política de drogas e já apresentam redução dos números do encarceramento, afirmam os especialistas.
Ignácio Cano enfatiza a discriminação ao explicar como a guerra às drogas atinge mais diretamente a população negra. “Por um lado, a questão da violência, tem discriminações de vários tipos, sobretudo a econômica. No Brasil não existe uma classe média negra forte. Então, se você é negro e pobre, mora na periferia, tem baixa escolaridade, veste-se de determinada forma, tem todos os fatores de risco em si – a chance de sofrer violência ou de ser parado pela polícia é muito maior.”
O sociólogo destaca ainda o fato de que o combate às drogas pelo Estado se faz com foco nas áreas periféricas, principalmente em favelas e invasões. “O combate ao grande tráfico é muito menos aparente e muito menos contundente. Nós nos acostumamos com a ideia de que o combate às drogas acontece nas periferias, onde moram os pobres. Então, todos os fatores de risco acabam coincidindo e resultando em maiores taxas de encarceramento.”
Enfrentamento
Julio Waiselfisz defende um processo de reformulação das políticas sociais do país para equalizar oportunidades entre os brasileiros. “Enquanto isso não existir, vai continuar a segregação, porque faz parte da cultura e da economia brasileiras, historicamente. Há um longo processo pela frente para reverter essas barreiras sociais do Brasil. Isso não vai mudar do dia para a noite”, afirma o sociólogo. Ele ressalta que o Estado tende a reagir a conflitos sociais, mas diz que hoje a pressão social para combater a desigualdade racial e social no Brasil está fraca. “Parece que os movimentos ainda não são tão efetivos e eficientes, parece que há uma acomodação histórica no Brasil em relação à realidade vigente, como se fosse à única realidade possível.”
A pressão social por mudanças já foi maior. “Nos últimos dois, três anos, estamos num processo de refluxo dos movimentos sociais, que eram mais poderosos e incisivos fortes há cinco anos. No momento, por diversos motivos, entre econômicos e políticos, há um certo refluxo da pressão social por igualdade”, acrescenta.
Na opinião de Waiselfisz, enquanto tais conflitos não aflorarem de forma contundente na sociedade, não criarem um movimento que a sociedade viva e sinta, o Estado vai continuar acomodado à realidade do poder. “Quem está no poder são as classes abastadas, brancas e, para eles, interessa que a situação permaneça como está.”
Jurema Werneck discorda e lembra que, ao longo dos anos a população negra fez a principal parte, não só ajudando a população brasileira a compreender o problema do racismo, mas também ajudando o Estado a construir as políticas necessárias para superar o racismo no país. ”Vários estudos e propostas foram feitos pelo movimento negro e entregues ao Estado brasileiro, que incorporou algumas ideias, mas não como deveria.”

Para Jurema, o que acontece no momento no Brasil é a ruptura e o não cumprimento, pelo Estado, dos acordos que a sociedade produziu. “O Estado brasileiro não as assumiu como deveria. Pelo contrário,ao não assumir, o Estado brasileiro deixa o racismo agir livremente, e aí vemos o resultado. Ou seja, várias estatísticas mostram que não apenas as políticas não se desenvolveram como deveriam, mas houve um retrocesso no sentido de abrir caminho para a piora da situação. Alguns indicadores, como os de homicídios, mostram a piora do quadro tanto para negros quanto para negras.”
O Ministério dos Direitos Humanos foi procurado para se posicionar sobre o quadro de violação de direitos humanos da população negra do Brasil, mas, até o fechamento desta reportagem, não havia respondido à demanda.
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-12/negros-brasileiros-nao-tem-por-que-comemorar-declaracao-dos > Acesso em: 25 jun. 2020.


3. Responda em seu caderno.
a) Segundo a matéria da Agência Brasil que acabou de ler, quais artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos a realidade brasileira vem desrespeitando? Por quê?
b) Segundo os pesquisadores entrevistados, quais seriam as causas da violência vivida pela população negra brasileira?
c) Na sua opinião, o que é possível fazer para mudar essa realidade? E você, jovem brasileiro, tem voz nessa discussão?
4. Releia a frase abaixo:
Frase I
De acordo com Thandara, essa preponderância do crime ligado à droga nos presídios tem a ver como fato de que as prisões são vistas como uma meta de produtividade do trabalho policial.
a) Que outras frases ou palavras poderiam ser usadas para substituir “De acordo” no contexto da Frase I?
b) Na sua opinião, qual seria a função da expressão em negrito (De acordo) dentro da Frase I?
5. Abaixo temos outro trecho (Frase II) que apresenta fala dita por Thandara:
Frase II
“O crime de tráfico é mais fácil de ser concluído com prisão do que o crime contra a vida. Um homicídio demanda investigação, um esforço de esclarecimento maior. E temos uma baixíssima taxa de esclarecimento desse tipo de crime. No caso do tráfico de drogas, não. Você tem a palavra do policial usada como testemunha principal, na maior parte dos casos, e uma condenação imediata no sistema  de justiça, em que é mais fácil concluir um inquérito sobre tráfico do que o que trata de um crime contra a vida”, explica.
a) Com relação a forma de apresentar e introduzir argumento de um outro autor no texto, em que as frases I e II se diferenciam e/ou se assemelham?
6. Reveja a frase dita por Thandara destacada abaixo:
“O crime de tráfico é mais fácil de ser concluído com prisão do que o crime contra a vida”. Um homicídio demanda investigação, um esforço de esclarecimento maior. E temos uma baixíssima taxa de esclarecimento desse tipo de crime.
7. Compare as alternativas abaixo:
I. Temos uma baixa taxa de esclarecimento desse tipo de crime.
II. Temos uma baixíssima taxa de esclarecimento desse tipo de crime.
a) Qual o efeito pretendido com o uso da forma escolhida para qualificar “a taxa de esclarecimento desse tipo de crime” na frase originalmente dita por Thandara?
b) Transforme a frase abaixo seguindo o mesmo princípio de construção da alternativa I: altere a expressão em negrito e reflita sobre o resultado obtido:
“Os dados oficiais sobre a população negra no Brasil indicam que esta é a parcela mais afetada pelos altos índices de violência da sociedade e a mais sujeita à violação de direitos”.

Referências Bibliográficas:
São Paulo Faz Escola. Caderno do Aluno. 1º Bimestre 2020.
Aprender Sempre. Caderno do Aluno. 2019
https://youtu.be/Km8d7NNtElg-  Acessado em 25/03/2020 às 19h.













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