7ANOS A/B/C HISTÓRIA
















7ºANOS A/B/C HISTÓRIA - Professor Emerson

Aula 1


Texto de apoio ao renascimento cultural para o 7 ano:

O Renascimento Cultural foi um movimento que teve seu início na Itália no século XIV e se estendeu por toda a Europa até o século XVI. Os artistas, escritores e pensadores renascentistas expressavam em suas obras os valores, ideais e nova visão do mundo, de uma sociedade que emergia da crise do período medieval.
                Na Idade Média, grande parte da produção intelectual e artística estava ligada à Igreja. Já na Idade Moderna, a arte e o saber voltaram-se para o mundo concreto, para a humanidade e a sua capacidade de transformar o mundo.
Origem do Renascimento:
                Renascimento CulturalFlorença, a cidade italiana "Berço do Renascimento"
                O Renascimento teve sua origem na península Itálica, que era o centro do comércio mediterrâneo. Com a economia dinâmica e rica, os excedentes eram investidos em produção cultural.
                A burguesia oriunda das camadas marginais da sociedade medieval, tornaram-se mecenas, investindo em palácios, catedrais, esculturas e pinturas, buscando aproximar seu estilo de vida ao da nobreza.
                A Itália, favorecida pelo grande número de obras da Antiguidade, inspirou os artistas do Renascimento. A literatura e o pensamento da Antiguidade greco-romana serviram de referência para os escritores renascentistas e contribuíram para a formação de seus valores e ideais.
Características do Renascimento: Resumo
                Os renascentistas rejeitavam os valores feudais a ponto de considerar o período medieval como a "Idade das Trevas", e por isso a época obscura seria abolida por um "renascimento cultural". Assim, opunham-se ao teocentrismo, ao misticismo, ao geocentrismo e ao coletivismo.
                O traço marcante do Renascimento era o racionalismo. Baseado na convicção de que tudo se podia explicar pela razão e pela observação da natureza, tentava compreender o universo de forma calculada e matemática.
                O elemento central foi o humanismo, no sentido de valorizar o ser humano, considerado a obra mais perfeita de Cristo.
                Com isso surge o antropocentrismo renascentista, ou seja, a ideia do homem como centro das preocupações intelectuais e artísticas.

                Outras características do movimento renascentista foram o naturalismo, o hedonismo e o neoplatonismo.
                O naturalismo pregava a volta à natureza.
                O hedonismo defendia o prazer individual como o único bem possível.
                O neoplatonismo defendia uma elevação espiritual, uma aproximação com Deus através de uma interiorização em detrimento de qualquer busca material.
Veja também: Características do Renascimento
Renascimento Artístico
                A arte do renascimento expressou as preocupações surgidas em sua época, com o desenvolvimento comercial e urbano. A dignidade, a racionalidade e a individualidade do homem eram seus principais temas.
                Um grande precursor do Renascimento literário na Itália foi Dante Alighieri (1265-1321), autor da "A Divina Comédia". Apesar de criticar a Igreja, sua obra ainda apresenta forte influência medieval.
                A consolidação do Renascimento na Itália ocorreu basicamente no século XIV, período conhecido com Trecentro, ou seja nos anos 1300.
                As primeiras manifestações da nova arte surgiram comGiotto di Bondoni(1266-1337). Suas obras representavam figuras humanas com grande naturalismo, inclusive Cristo e os Santos.
                Na literatura generalizou-se a utilização do dialeto toscano, que seria matriz da língua italiana contemporânea. Mas foi Francesco Petrarca (1304-1374) o "pai do humanismo e da literatura italiana".
                Foi ele o autor de "África" e "Odes a Laura", ainda expressando uma forte inspiração greco-romana e uma religiosidade medieval.
                Outro grande nome do Trecentro foi Bocaccio e sua obra Decameron, com seus contos satíricos que criticavam o ascetismo medieval.
                O Quattrocento (1400), segundo período do renascimento italiano, surge em Florença com o pintor Masaccio (1401-1429), um mestre da perspectiva.
                Outro destaque foi Sandro Botticelli (1445-1510), que acreditava que a arte era mesmo tempo uma representação espiritual, religiosa e simbólica.
                Destacou-se também o arquiteto Felippo Brunelleschi, autor da cúpula da catedral de Santa Maria del Fiore, o escultor Donatello e os pintores Paolo Uccello, Andrea Mantegna e Fra Angelico.
                No terceiro período, o Cinquecento (1500), Roma passou a ser o principal centro da arte renascentista. Foi construída a basílica de São Pedro, no Vaticano, projeto do arquiteto Donato Bramante.
                Na literatura, sistematizou-se o uso da língua italiana através de Francesco Guiciardini, Torquato Tasso, Ariosto e principalmente com Nicolau Maquiavel, com sua obra "O Príncipe".
                Na pintura despontaram:

    Leonardo da Vinci (1452-1519), com a "Mona Lisa" e a "A Santa Ceia";
    Rafael Sanzio (1483-1520) conhecido como o "pintor das madonas";
    Ticiano, o mestre da cor, que imprimiu sua marca na escola de Veneza;
    Michelangelo, escultor e pintor conhecido como "o gigante do Renascimento", responsável pelos monumentais Afrescos da Capela Sistina. São também dele as esculturas de "Davi", "Moisés" e a "Pietá".

1-O que foi renascimento?
(a)   O Renascimento foi a época do nascimento dos gênios culturais como Michelangelo,Leonardo da Vinci,Rafael Sanzio e etc.
(b) O Renascimento foi um movimento cultural que começou no século XIV e se propagou pela Europa nos séculos seguintes espalhando a cultura
(c)   O Renascimento foi somente um movimento cultural que se restringiu a Itália
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02-Como eram chamados os protetores das artes e das ciências?
a)       Renascentistas
b)      Mecenas
c)       Humanistas
d)      Giottas
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03-De onde veio o termo Renascimento?
a)       Os renascentistas acreditavam que ao morrerem na luta para renascer a cultura eles morreriam e depois renasceriam novamente. Daí o termo Renascentismo
b)      Os renascentistas acreditavam que depois de 100 anos a Idade Média iria acabar e iria vir o reino da Cultura, que seria chamado de Renascimento
c)       Os renascentistas acreditavam que, ao desconsiderar a Idade Média e se inspirar nas obras dos gregos e romanos, eles estavam fazendo renascer a cultura. Daí o termo Renascimento
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04-As críticas dos humanistas do Renascimento era dirigida a qual sociedade?
a)    Escravista
b)    Capitalista
c)    Comunista
d)    Feudal
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05-Durante o renascimento, aconteceram muitos fatos que influenciaram significavelmente em tudo que sabemos hoje. Qual a alternativa abaixo que mostra algumas coisas que aconteceram durante o renascimento?
a)    Grandes Navegações e Reformas Protestantes
b)    Invenção da televisão e reformas protestantes
c)    Nascimento de Cristo e Reformas protestantes
d)    Império Romano e Grandes Navegações
e)    Apogeu da Grécia e Nascimento de Cristo
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06-Qual dos países abaixo é considerado o berço do Renascimento?
a)    Espanha
b)    Holanda
c)    França
d)    Itália
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07-Sobre Leonardo da Vinci, é correto afirmar que:
a)    Foi um importante governante italiano que patrocinou vários artistas e cientistas do período renascentista.
b)    Foi um importante pintor, escultor, cientista, engenheiro, escritor e físico do Renascimento
c)    Foi o mais importante escultor e poeta do Renascimento Italiano.
d)    Foi um importante escultor e pintor italiano do Renascimento, cuja principal obra é Pietá.
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08-Na Itália Renascentista quem eram os mecenas?
a)    Religiosos que perseguiam os artísticas que faziam obras de arte que criticavam os fundamentos da Igreja Católica
b)    Burgueses e governantes que protegiam e patrocinavam financeiramente os artístas renascentistas
c)    Pintores que ajudavam financeiramente os burgueses da época.
d)    Governantes que atuavam como artistas, fazendo esculturas e pinturas
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09-Vários artistas italianos se destacaram no Renascimento Cultural. Qual das alternativas abaixo apresenta nomes de artistas italianos renascentistas?
a)    Pablo Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni.
b)    Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Tintoretto.
c)    Lucas Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir
d)    Pitágoras, Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti.
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10-Qual das alternativas abaixo apresenta características do Renascimento Cultural?
a)    Antropocentrismo; valorização da cultura greco-romana; valorização da Ciência e da razão; busca do conhecimento em várias áreas
b)    Geocentrismo; valorização apenas de temas religiosos; influência do misticismo; estética monocromática.
c)    Teocentrismo; valorização da cultura egípcia; valorização da religião; estética fora da realidade.
d)    Temas não relacionados com a realidade; pobreza de cores nas pinturas; Teocentrismo; valorização de temas abstratos
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Aula 2

Resumo sobre Reforma Protestante

Vamos relembrar algumas coisas antes das atividades sobre a reforma religiosa.
A Reforma Protestante é considerada uma marcante transformação religiosa do período moderno, pois houve o rompimento do Cristianismo no Ocidente. Por isso os exercícios sobre reforma protestante são muito cobrados, já que ela é um marco histórico.
No ano de 1517, em 31 de outubro, Martinho Lutero pregou na porta da igreja do Castelo 95 teses criticando algumas práticas católicas. Umas eram frutos de parte do clero, e suas ações não representavam toda a Igreja Católica; outras críticas eram fruto de pensamentos filosóficos diferentes de Lutero. Nesse dia, os protestantes comemoram o dia inicial da Reforma Protestante.
A origem desse movimento foi a discordância de Lutero sobre alguns pontos da filosofia e da teologia em relação à Tradição Católica. Os príncipes da época apoiaram Lutero, pois tonariam-se independentes em relação ao papa que condenava a cobrança exagerada de impostos. Mesmo assim, havia padres que cometiam abusos e permitiam a usura.
Havia muitos padres despreparados, homens que haviam comprado seus cargos. Não eram verdadeiros pastores de almas, mas pessoas com pensamento de construir uma carreira às custas da Igreja.
Era esse o clero que aceitava a comercialização e bens eclesiásticos e usava a sua posição para se privilegiar. Além disso, a venda de cargos na igreja e a venda do perdão dos pecados eram consideradas uma prática comum.
Apenas com o impulso da Reforma Protestante é que esses problemas no clero receberam atenção. Disso surgiu a Companhia de Jesus, com os padres jesuítas que eram missionários e intelectuais bem preparados.

Reforma de Lutero

A Reforma foi iniciada por Martinho Lutero com as suas críticas e negações diante das práticas religiosas realizadas pela Igreja.
Lutero criticava a venda de indulgências feita pelo dominicano João Tetzel. Dessa forma, Lutero escreveu 95 questões que desaprovam a Igreja e até mesmo o Papa.
Martinho Lutero era monge agostiniano, alemão e professor da Universidade de Wittenberg. As 95 teses formuladas foram apresentadas na porta de uma igreja para os seus alunos e eles deveriam debater o tema em classe. Porém seus alunos, ao ler as teses, resolveram compartilhá-las com o público.
As teses se espalharam e a Igreja não ficou satisfeita com as críticas recebidas. O papa Leão X, em 1520, escreveu uma bula condenando Lutero e exigiu a sua retração. Ao receber a bula, Lutero queimou ela em público, agravando ainda mais a situação.
O professor foi considerado herege pelo imperador Carlos V, em 1521. Contudo, ele logo foi acolhido pela nobreza alemã e se dedicou a desenvolver os princípios da nova religião.
Somente em 1555 o conflito religioso chegou ao fim e ficou conhecido como “Paz de Augsburgo”. Foi estabelecido um acordo que determinava que cada governante dentro do Sacro Império era livre para escolher qual religião seguir.
Esse resumo vai te ajudar em qualquer atividade sobre a Reforma Protestante!

Calvinismo

As teses e ideais de Lutero foram espalhadas por todo o continente europeu, e sofreram modificações por alguns dos seus seguidores.

O calvinismo foi influenciado pelo Humanismo e pelas teses luteranas. A Bíblia era o fundamento principal da religião e não era preciso um clero regular. Isso ocorria pois Calvino acreditava que a salvação dependia apenas de Deus.
1- “Se um homem não trabalhar, também não comerá”
O texto acima traduz a ideia defendida pelo:
a) Protestantismo de Lutero;
b) Protestantismo de Calvino;
c) Catolicismo da Idade Média;
d) Catolicismo da Contra-Reforma.

2 –O Ato de Supremacia, promulgado por Henrique VIII, na Inglaterra, contribuiu para:
a) divulgar intensamente a doutrina calvinista no país, sobretudo na região da Escócia.
b) iniciar a expansão externa, formando, assim, as bases do império colonial inglês.
c) promover a reforma anglicana, ao mesmo tempo em que contribuiu para a centralização do governo.
d) implantar o catolicismo no reino, o que foi acompanhado de repressão aos reformistas.
e) restaurar os antigos direitos feudais, que foram limitados pela Magna Carta de 1215.

3 – Nos começos do século XVI teve início a Reforma Religiosa, com a atuação de Martinho Lutero, monge agostiniano, então em Wittenberg. Sobre as causas desse movimento, é correto afirmar:
I – Os reformados tiveram apoio da burguesia, desejosa de firmar sua atividade capitalista de obter lucros, limitados pela Igreja e indicativos de pecado.
II – Um sentimento nacionalista surgira na Alemanha e Norte da Europa, passando o papa a ser visto como um estrangeiro a interferir em assuntos internos.
III – Em matéria de religião ocorreu o abuso de setores do clero, com a exploração das “relíquias sagradas” e venda de indulgências.
IV – O documento inicial que desencadeou a Reforma Luterana foi a Declaração de Augsburgo, redigida por Felipe Melanchton.
V – Ao tempo do início da Reforma Luterana era papa Júlio II, mecenas do Renascimento e que interpretou o ato de rebeldia de Lutero como uma simples querela de agostinianos contra dominicanos.
Estão corretas:
a) III, IV e V.
b) I, II e V.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e V.
e) Apenas IV e V.

4 – No século XVI surgiu, na Europa, um movimento de caráter religioso, político e econômico que deu origem à Reforma protestante, iniciada como uma reação:
a) ao progresso do capitalismo comercial, que preconizava o lucro e estimulava o desenvolvimento das atividades mercantis, condenados pela Igreja Católica.
b) à crise da Igreja Católica, que se manifestava através da vida desregrada, do luxo do alto clero, da venda de cargos eclesiásticos e de relíquias sagradas.
c) à teoria religiosa católica, que estava alicerçada na predestinação absoluta, na salvação pela fé e no livre exame da Bíblia.
d) ao fortalecimento do Estado Nacional absolutista cuja consolidação representava o apoio à teoria da supremacia e do universalismo do poder papal.

5 – Na Alemanha do século XVI, havia grande contradição entre o que a Igreja católica pregava e o que se praticava. Nos principados as dificuldades eram enormes. Os camponeses sentiam-se sobrecarregados de impostos. As cidades ansiavam por liberdade. O clero desprezava a missão espiritual. Muitos bispos levavam uma existência de prazer, o que ofendia os crentes sinceros e simples. Os abusos apontados no enunciado geraram o ambiente favorável à aceitação do novo credo sustentado por:
a) Henrique VIII.
b) João Knox.
c) João Huss.
d) João Calvino.
e) Martinho Lutero.

6 – “O Pai e o Filho vêm a um homem e nele fazem sua morada, se ele amar Jesus Cristo (São João, XV, 23). Daí resulta a necessidade das obras porque o amor, a caridade só se manifesta pelas obras (São João, XIV, 21; Mateus, VII, 21), são obras que contam e Deus dará a cada um segundo suas obras.” (Roland Mousnier, Os séculos XVI e XVII. In História Geral das Civilizações.) A importância do acúmulo gradual de boas obras para a salvação da alma é uma concepção:
a) luterana.
b) católica.
c) sunita.
d) jansenista.
e) anabatista

7 – Que coragem afinal é a dele, o Dr. Patinha de Gato, o novo Papa de Wittemberg, o Dr. Cadeira de Balanço, o amante dos banhos de sol? Ah, ele afirma que não deve haver revolta porque a espada foi entregue por Deus aos governantes. Mas o poder da espada pertence a toda a comunidade! As pregações de Münzer gozaram de popularidade nas comunidades rurais, isto porque:
a) as idéias reformistas defendidas por Lutero condenavam a exploração feudal dos camponeses alemães.
b) a condenação a propriedade privada e a defesa da igualdade entre os homens atendiam os anseios dos camponeses.
c) a nobreza alem„ protegia os reformadores que tinham um discurso contra as propriedades da Igreja.
d) os camponeses eram luteranos e apoiavam os ideais da reforma proposta por Münzer.
e) a reforma na Alemanha teve um caráter social baseado no discurso da igualdade e da fraternidade.

8– Segundo Samuel Huntington, a política mundial está sendo reconfigurada seguindo linhas culturais e civilizacionais, nas quais o papel das religiões é muito importante. Correlacione as duas colunas: Religiões Países 1. Hinduísmo a. Egito 2. Protestantismo b. México 3. Islamismo c. Índia 4. Catolicismo d. Estados Unidos Os países e suas respectivas religiões predominantes são:
a) 1b, 2c, 3a e 4d.
b) 1c, 2a, 3d e 4b.
c) 1b, 2c, 3d e 4a.
d) 1c, 2d, 3a e 4b.
e) 1b, 2d, 3c e 4a.

9– Thomas Münzer liderou os anabatistas, camponeses que inspirados nas teses luteranas passaram a confiscar terras, inclusive da nobreza, rompendo com a estrutura feudal. A atitude de Lutero, propositor da Reforma, frente ao anabatismo foi de
a) apoio, pois via nos seus seguidores os que mais se aproximavam de seu ideal religioso. b) oposição, pois via neles uma ameaça à ordem que seus protetores da nobreza defendiam.
c) apoio, pois via neles um instrumento para a derrota definitiva dos defensores de Roma.
d) oposição, pois via na violência de suas ações a manifestação dos ensinamentos do papado.
e) apoio, pois ao confiscarem as terras destruíram as bases do Sacro Império, maior inimigo de Lutero.

10– Na Alemanha, no século XVI, o monge agostiniano Martinho Lutero levantou-se contra os abusos cometidos pelo papado de Roma, desencadeando um movimento que ficou conhecido por Reforma Protestante.
Sobre esse movimento, é INCORRETO afirmar que:
a) o movimento da Reforma teve os seus objetivos defendidos, ampliando o poder da burguesia contra a ideologia senhorial.
b) as idéias veiculadas na Europa, no contexto do século XVI, significaram uma brecha importante na estrutura política feudal.
c) a disseminação dos ideais reformadores no seio da população possibilitou a vitória do nacionalismo contra o poder do papado.
d) a revolta dos camponeses contra a cobiça dos grandes senhores feudais pelos bens da Igreja contou com o apoio de Lutero.
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 Aula 3 - De 27 à 30 de Abril


Habilidade (s): (EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias europeias, bem como as principais características dessa monarquias monarquias com vistas a compreensão das razoes da centralização politica.

Formação dos estados modernos

            No decorrer da Idade Média, a figura política do rei era bem distante daquela que usualmente costumamos imaginar. O poder local dos senhores feudais não se submetia a um conjunto de leis impostas pela autoridade real. Quando muito, um rei poderia ter influência política sobre os nobres que recebiam parte das terras de suas propriedades. No entanto, o reaquecimento das atividades comerciais, na Baixa idade Média, transformou a importância política dos reis.

            A autoridade monárquica se estendeu por todo um território definido por limites, traços culturais e linguísticos que perfilavam a formação de um Estado Nacional. Para tanto, foi preciso superar os obstáculos impostos pelo particularismo e universalismo político que marcaram toda a Idade Média. O universalismo manifestava-se na ampla autoridade da Igreja, constituindo a posse sobre grandes extensões de terra e a imposição de leis e tributos próprios. Já o particularismo desenvolveu-se nos costumes políticos locais enraizados nos feudos e nas cidades comerciais.

            Os comerciantes burgueses surgiram enquanto classe social interessada na formação de um regime político centralizado. As leis de caráter local, instituídas em cada um dos feudos, encareciam as atividades comerciais por meio da cobrança de impostos e pedágios que inflacionavam os custos de uma viagem comercial. Além disso, a falta de uma moeda padrão instituía uma enorme dificuldade no cálculo dos lucros e na cotação dos preços das mercadorias.

            Além disso, a crise das relações servis causou um outro tipo de situação favorável à formação de um governo centralizado. Ameaçados por constantes revoltas – principalmente na Baixa Idade Média – e a queda da produção agrícola, os senhores feudais recorriam à autoridade real com o intuito de formar exércitos suficientemente preparados para conter as revoltas camponesas. Dessa maneira, a partir do século XI, observamos uma gradual elevação das atribuições políticas do rei.

            Para convergir maiores poderes em mãos, o Estado monárquico buscou o controle sobre questões de ordem fiscal, jurídica e militar. Em outros termos, o rei deveria ter autoridade e legitimidade suficientes para criar leis, formar exércitos e decretar impostos. Com esses três mecanismos de ação, as monarquias foram se estabelecendo por meio de ações conjuntas que tinham o apoio tanto da burguesia comerciante, quanto da nobreza feudal.

            Com o apoio dos comerciantes, os reis criaram exércitos mercenários que tinham caráter essencialmente temporário. Ao longo dos anos, a ajuda financeira dos comerciantes tratou de formar as milícias urbanas e as primeiras infantarias. Tal medida enfraqueceu a atuação dos cavaleiros que limitavam sua ação militar aos interesses de seu suserano. A formação de exércitos foi um passo importante para que os limites territoriais fossem fixados e para que fosse possível a imposição de uma autoridade de ordem nacional.

            A partir de então, o rei acumulava poderes para instituir tributos que sustentariam o Estado e, ao mesmo tempo, regulamentaria os impostos a serem cobrados em seu território. Concomitantemente, as moedas ganhariam um padrão de valor, peso e medida capaz de calcular antecipadamente os ganhos obtidos com o comércio e a cobrança de impostos. A fixação de tais mudanças personalizou a supremacia política dos Estados europeus na figura individual de um rei.

            Além de contar com o patrocínio da classe burguesa, a formação das monarquias absolutistas também contou com apoio de ordem intelectual e filosófica. Os pensadores políticos da renascença criaram importantes obras que refletiam sobre o papel a ser desempenhado pelo rei. No campo religioso, a aprovação das autoridades religiosas se mostrava importante para que os antigos servos agora se transformassem em súditos à autoridade de um rei.
Questões:

1. A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês John Locke (1632-1704) escreveu:
“Considero poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a propriedade”.
(MUNAKATA, Kazumi, A Legislação Trabalhista no Brasil, 1984.)
a) Explique a função do Estado segundo essa tese de Locke.

2. Dentre os vários meios desenvolvidos nos Estados nacionais modernos para garantir o poder das monarquias não se pode citar a adoção de:
a) leis e justiças unificadas.
b) força militar permanente.
c) sistema tributário.
d) universalismo religioso da igreja católica.
e) burocracia administrativa.

3.Leia e reflita sobre o texto.
“À primeira vista, afigura-se paradoxal que Portugal e Espanha tenham conseguido preservar seus extensos domínios ultramarinos depois da perda da hegemonia ibérica e ascensão das novas potências preponderantes no quadro europeu e do desenvolvimento da competição colonial. Efetivamente, tendo realizado com precedência etapas decisivas da unificação nacional e da centralização política da monarquia absolutista, os países ibéricos (…) puderam marchar na vanguarda da expansão marítima que redefiniu a geografia econômica do mundo e marcou a abertura dos Tempos Modernos (…).”
(NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808), São Paulo: Hucitec, 1981, p.17.)
O conhecimento histórico e as ideias do autor possibilitam afirmar que:
a) a Inglaterra, a França, a Alemanha e a Itália, ao iniciarem a expansão imperialista sobre as colônias, colocaram em xeque a hegemonia econômica e política exercida pela Espanha e Portugal.
b) os países da Península Ibérica tinham a hegemonia no contexto da colonização europeia, fator que decorreu do processo de centralização política que
contribuiu para a expansão marítima e comercial.
c) os países ibéricos realizaram um processo de unificação nacional e centralização política depois que perderam a hegemonia econômica na Europa, em razão da acirrada disputa dos países europeus pelo mercado colonial.
d) Portugal e Espanha não conseguiram manter os territórios na América, já que estes foram conquistados pela Inglaterra, que passou a exercer uma posição hegemônica no continente.
e) as monarquias absolutas dos países ibéricos contribuíram para a própria dominação holandesa, inglesa e francesa na América, uma vez que estabeleceram uma nova divisão das terras americanas.


4.(…) O príncipe que baseia seu poder inteiramente na sorte se arruina quando esta muda. Acredito também que é feliz quem age de acordo com as necessidades  do seu tempo, e da mesma forma é infeliz quem age opondo-se ao que o seu tempo exige.
(Maquiavel. O Príncipe. Brasília: Ed. Uhttps://www.youtube.com/watch?v=PMwykfAK-XQnB, 1976, p.90.)

A formação dos Estados modernos na Europa Ocidental foi fruto de um complexo processo de alianças entre setores da nobreza e da nascente burguesia. O rei
encarnava essa tensa aliança que expressava as lutas políticas próprias ao período de formação do Capitalismo.
Acerca do processo de formação dos Estados modernos, é possível afirmar que:
( ) os princípios disseminados na obra de Nicolau Maquiavel, O Príncipe, são condizentes com a moralidade política medieval, que defendia a origem divina do poder real; portanto, ao príncipe caberia aceitar os desígnios divinos e governar para o bem da coletividade.
( ) Maquiavel elabora uma reflexão realista sobre o poder e o homem; portanto, aconselha o príncipe a governar em nome de uma razão destinada, primordialmente, ao fortalecimento do poder do soberano.
( ) a imagem do rei estava associada, desde a formação dos Estados feudais, a princípios religiosos. Os rituais de coroação, mediados pela igreja católica, sacralizavam o poder real.
( ) o tumultuado processo revolucionário francês disseminou um medo profundo nos Estados monárquicos que, posteriormente, formaram a Santa Aliança, para combater o avanço dos movimentos revolucionários.

5. Formação dos Estados Nacionais e do Absolutismo: A respeito de Portugal, durante a Época Moderna, é correto afirmar:
a) A montagem do vasto Império ultramarino esteve ligada ao fortalecimento dos setores aristocráticos que dominavam os principais postos e funções do
Estado lusitano.
b) A vinculação à monarquia espanhola durante a União Ibérica (1580 – 1640) estimulou o movimento republicano vitorioso na revolta de 1640.
c) Vantajosos tratados econômicos foram estabelecidos com a Inglaterra, desde o século XVII, o que garantiu a prosperidade da economia portuguesa durante a crise do antigo Sistema Colonial.
d) Durante a União Ibérica (1580-1640), estreitou-se ainda mais a parceria entre os portugueses e os holandeses, que financiavam e distribuíam na Europa os produtos coloniais brasileiros.
e) Ao contrário das demais sociedades europeias, o Antigo Regime português caracterizou-se pela ausência de conflitos religiosos e pelo interesse na produção cultural estrangeira.

6. Formação dos Estados Nacionais e do Absolutismo: O Absolutismo monárquico manifestou-se de formas variadas, entre os séculos XVI e XVIII na Europa, através de um conjunto de práticas e doutrinas político econômicas que fundamentavam a atuação do Estado Nacional Absoluto. Dentre essas práticas e doutrinas, identificamos corretamente a:
a) condenação da doutrina política medieval que justificava a autoridade monárquica absoluta através do direito divino dos reis.
b) concentração dos poderes de governo e da autoridade política na pessoa do rei identificado com o Estado.
c) promoção política das burguesias nacionais, principais empreendedores mercantis da expansão econômica e geográfica do Estado moderno absoluto.
d) adoção de práticas capitalistas e liberais como fundamento da organização econômica dos Impérios coloniais controlados pelas monarquias europeias.
e) rejeição dos princípios mercantilistas: dirigismo econômico e protecionismo alfandegário.
7. “A monarquia absolutista, com uma longa gestação no espírito da realeza, tornou-se a realidade dominante em França apenas durante o reinado de Luís XIV (1643 – 1715). A Fronda de 1648 – 1653 representou a última vez que seções da nobreza territorial pegaram em armas contra a realeza centralizadora.”
(SKOCPOL, Theda. Estados e Revoluções Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1985, p. 62.)
8. Formação dos Estados Nacionais e do Absolutismo: O antigo regime estendeu-se em França até a Revolução Francesa de 1789. Um dos impedimentos à consolidação do poder monárquico era justifcado pela  tenaz resistência da nobreza. Uma vez dominada a nobreza, consolidava-se a monarquia absoluta.
a) Cite duas características do Absolutismo.
b) Estabeleça uma relação entre o reinado de Luís XIV e o Absolutismo.

09. Os Tratados de Westfália (Münster e Osnabruch), que puseram fm à Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648), tiveram ampla repercussão, tendo em vista que:

a) consagraram os princípios de uma ideologia católica, absolutista e autoritária, que foram impostos pela França.
b) romperam com o estatuto que defina a estabilidade política e religiosa das nações europeias.
c) atraíram a participação da Inglaterra para a solução dos problemas continentais advindos da evolução econômica.
d) acabaram com a política de hegemonia dos habsburgos e impediram, provisoriamente, a ideia de uma unidade imperial da Europa.
e) permitiram à Espanha, então governada por Filipe IV, obter bases marítimas nos Países Baixos e nas Províncias Unidas.
10. Formação dos Estados Nacionais e do Absolutismo:

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
(BANDEIRA, Manoel. “Vou-me embora pra Pasárgada”. In: Vou-me Embora pra Pasárgada e Outros Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.)

O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos amigos do rei podem ser comparados à situação da nobreza europeia com a formação das monarquias
nacionais modernas. A razão fundamental do apoio que essa nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-se “amiga” do mesmo, conservando inúmeras regalias,
pode ser explicada pela(o):
a) composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo em relação às atividades agrícolas que são assumidas
pelo capital mercantil.
b) subordinação dos negócios da burguesia emergente aos interesses da nobreza fundiária, obstaculizando o desenvolvimento das atividades comerciais.
c) manutenção de forças militares locais que atuaram como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão aos levantes camponeses.
d) repressão que as monarquias empreenderiam às revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no meio rural em proveito da aristocracia agrária.
e) completo restabelecimento das relações feudovassálicas, freando temporariamente o processo de assalariamento da mão-de-obra e de entrada do capital mercantil no campo.

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Aula 4
Habilidade: (EF07HI07): A formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da centralização política e os conflitos na Europa.
Unidade Temática: A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano.                                                                                                      
ATENÇÃO ESTUDANTE: RESOLVER AS ATIVIDADE EM FOLHA SEPARADA, PARA ENTREGAR NA ESCOLA DIA 12 DE MAIO (TERÇA-FEIRA)
Monarquias nacionais.
            O processo de formação das monarquias nacionais europeias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista, legitimado pela nascente classe burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse contexto de mudança, as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico.
            Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa.
            Por isso, podemos notar que o Estado Monárquico buscava preservar algumas tradições medievais e criar novos mecanismos de organização política. Nesse novo contexto, o poder local dos senhores feudais foi suprimido em favor da autoridade real. No entanto, os nobres ainda preservaram alguns importantes privilégios, principalmente no que se refere à isenção no pagamento de impostos. Somente os burgueses e a classe campesina estavam sujeitas às cobranças de taxa.
            Grande parte dos impostos arrecadados era utilizada para organizar os exércitos responsáveis pela contensão dos conflitos internos e a defesa dos interesses políticos da nação contra os demais estados estrangeiros. Nesse sentido, percebemos que a Europa moderna foi marcada por intensos conflitos aonde o controle por territórios instalou sucessivos episódios de guerra. A partir dessa nova demanda, exércitos permanentes foram formados sem a intervenção personalista da classe nobiliárquica.
            No campo econômico as atividades comerciais tinham papel fundamental no enriquecimento e consolidação da autoridade real. Por isso, diversos reis ficaram preocupados em adotar medidas que protegessem a economia contra a entrada de produtos estrangeiros (protecionismo) e conquistar áreas de exploração colonial, principalmente, no continente americano. Dessa forma, podemos ver que o Estado Absolutista teve grande papel no desenvolvimento da economia mercantil.
            O rei, sendo a expressão máxima desse tipo de governo, contou não só com auxílio dos grupos sociais burgueses e nobiliárquicos. Tendo a Europa preservado uma forte religiosidade, foi de fundamental importância que a Igreja reafirmasse a consolidação dessa nova autoridade por meio de justificativas ligadas à vigente fé cristã. Nesse sentido, o rei era muitas vezes representado e idealizado como um representante dos anseios divinos para com a Nação.
            Sendo esse um processo histórico que permeou toda a Europa Ocidental, a ascensão das autoridades monárquicas foi claramente observada entre os séculos XII e XV. Entre os principais representantes dessa nova experiência política podemos destacar a formação das monarquias em Portugal, na Espanha, na Inglaterra e na França. O auge desse tipo de governo foi vivido entre os séculos XVI e XVII, mas logo foi desestabilizado pelas críticas e revoluções liberais iniciadas no século seguinte.
Situação de aprendizagem 4
Páginas 126,127 e 128
Questões:

Observe a imagem e responda as questões no seu caderno:
a) Que sistema de governo representa a coroa que está acima da cabeça de Elizabeth II?
Explique-o. Se necessário, faça uma pesquisa em livros didáticos ou na internet para auxiliar na elaboração da explicação.
b) O que a coroa diz sobre a pessoa que a usa?
c) Qual sistema de governo é adotado no Brasil atualmente? Escreva um texto que descreva a divisão de poder desse sistema. Se necessário, faça uma pesquisa em livros didáticos ou na internet para auxiliar na elaboração do texto.
Atividade 2
Realize uma pesquisa sobre democracia e monarquia.
Analise as imagens e faça um resumo sobre cada um dos sistemas políticos, e responda as questões:


1- Por quais sistemas políticos já passaram o Brasil?
2 Quais países ainda mantém o sistema politico de monarquia?

3- Atualmente o Brasil possui uma família real?
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