8ANOS A/B/C GEOGRAFIA
8º ano A - Professora Flávia
Aula 1
Habilidade : ( EF08GE01)
Identificar e descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta
e os principais fluxos migratórios e
analisar os fatores históricos , políticos , econômicos , culturais e
condicionantes físico- naturais associados à distribuição da população humana ,
pelos continentes , em diferentes períodos .
Pesquisa para ser feita no caderno.
Pesquise em livros didáticos e no Atlas Geográfico Escolar e/ou em
diferentes sites da internet , informações sobre o processo de formação
territorial dos países americanos a partir das influências pré-colombiana e
colonial .
_________________________________________________________________________Aula 2
Habilidade : (EF08GE25)Analisar os fluxos de migração da América Latina e relacionar com os aspectos econômicos , políticos , sociais, culturais e ambientais , em diversos países da América Latina .
Atividade para realizar em seu caderno
c) Sobre as características dos
movimentos migratórios forçados contemplamos reflexões acerca do(s) contexto(s)
vivenciado (s) pelas áreas de expulsão e tração , em especial na América Latina
. registre as principais reflexões
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Aula 3 De 27 à 30 de Abril - 8A
Habilidades : ( EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica , aplicar os indicadores demográficos , e analisar as mudanças sociais , culturais , politicas , ambientais e econômicas decorrentes da transição demográfica , em diferentes regiões do mundo .
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Habilidade : (EF08GE25)Analisar os fluxos de migração da América Latina e relacionar com os aspectos econômicos , políticos , sociais, culturais e ambientais , em diversos países da América Latina .
Atividade para realizar em seu caderno
No mundo contemporâneo vivemos múltiplas mudanças de ordem econômica,
politica , cultural , social e ambiental .Diante dessa dinâmica , surgem
diferentes problematização que nos fazem refletir sobre questões relacionadas
aos Direitos Humanos .Leia o texto abaixo e, em seguida , responda às questões propostas
no seu caderno.
Texto- A CRISE NA VENEZUELA
A Venezuela tem passado por uma grave crise política e econômica , gerando problemas humanitários vivenciados
por sua população ,Segundo relatório da Organização dos Estados Americanos (
OEA-2019) , em 2018 cerca de 5.000 venezuelanos abandonaram o país por dia , por
conta de problemas de “ escassez de alimentos e medicamentos , hiperinflação , violência
generalizada , colapso econômico (...) e a violação em massa e sistemática dos
direitos humanos “.Neste mesmo ano , “ 3,4 milhões de venezuelanos , aproximadamente
mais de 10 % da sua população , fugiram para diferentes destinos da América
Latina e Caribe “.
O relatório ainda faz uma previsão
para o final do ano de 2019, no qual o total de migrantes e refugiados
ultrapassem os 5 milhões de pessoas , número que se aproxima ao fluxo de
refugiados dos conflitos armados nos países da Síria e do Afeganistão em 2015.Dentre
os principais países que receberam estes migrantes e refugiados estão a Colômbia
( 1,2 milhões de venezuelanos ), Peru (700.00) , Chile ( 265.800), Equador ( 250.000), Argentina ( 130.000) e
Brasil ( 100.000 pessoas ).
Fonte :Informe preliminar sobre a crise dos migrantes e refugiados
venezuelanos na região.OEA , março de 2019.Texto adaptado para o Material de Apoio
ao currículo paulista .
a) De acordo com o texto , quais são os fatores de expulsão dos
venezuelanos do seu país de origem ? Qual a sua opinião sobre essa situação ?
b) Tomando por base as informações contidas no texto, construa um gráfico
de coluna com os dados dos principais países que receberam migrantes e
refugiados venezuelanos :
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Aula 3 De 27 à 30 de Abril - 8A
Habilidades : ( EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica , aplicar os indicadores demográficos , e analisar as mudanças sociais , culturais , politicas , ambientais e econômicas decorrentes da transição demográfica , em diferentes regiões do mundo .
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO E MAPA: ÍNDICE DE
DESENVOLVIMENTO HUMANO Leia, atentamente, os textos e o mapa a seguir.
Texto 1 – Índice de Desenvolvimento Humano O Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador idealizado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas
(ONU). Atualmente, três pilares constituem o IDH (saúde, educação e renda),
mensurados da seguinte forma:
• Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela
expectativa de vida;
• O acesso ao conhecimento (educação) é medido por:
i) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de
educação recebidos durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; e ii) a
expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida
escolar, que é o número total de anos de escolaridade que um criança na idade
de iniciar a vida escolar pode esperar receber se os padrões prevalecentes de
taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante a vida
da criança;
• O padrão de vida (renda) é medido pela Renda
Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP)
constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.
A escala do IDH varia de 0 a 1, sendo que, quanto
mais próximo de um, maior o desenvolvimento do país, e próximo de zero, menor o
desenvolvimento de um país.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao
Currículo Paulista.
Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/
conceitos/o-que-e-o-idh.html>. Acesso em: 16 mar. 2019.
Para saber mais sobre o IDH, acesse o texto
“Progresso no desenvolvimento humano marcado por ‘grandes desigualdades’”,
publicado em 14 set. 2018 no site das Nações Unidas (ONU News) e disponível em:
<https://news.un.org/pt/story/2018/09/1637922> e/ou por meio do QR Code
ao lado. Acesso em: 6 nov. 2019.
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH 2017
Após leitura dos textos e análise do mapa , com o
apoio de um Mapa Mundi .
Responda no seu caderno às questões propostas.
a) O IDH é um indicador socioeconômico pautado em
dados econômicos e sociais. Quais são os três pilares levados em consideração?
Explique como é analisado cada pilar.
b) Conforme
apresentado no texto 1, o IDH varia de uma escala de 0 a 1, de modo que quanto
mais próximo de 1, maior será o desenvolvimento desse país. Diante dessa
informação, observe o mapa e indique: 03 países que apresentam IDH muito alto;
03 países que apresentam IDH médio e 03 países que apresentam IDH muito baixo.
c) Identifique o IDH de 03 países do continente
africano, 03 países do continente americano e compare-os com o IDH de países
considerados potências mundiais, como Alemanha, Japão e Rússia. A que
conclusões se pode chegar?
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Aula 4
Habilidade: (
EF08GE01) Identificar e descrever as rotas de dispersão da população humana pelo
planeta e os principais fluxos migratórios e analisar os fatores históricos ,
políticos , econômicos , culturais e condicionantes físicos -naturais
associados à distribuição da população humana, pelos continentes , em diferentes
períodos .
Unidade Temática: O
sujeito e seu lugar no Mundo
Situação de Aprendizagem 1 : América Latina :
Formação Territorial e suas Paisagens .
|
ATENÇÃO
ESTUDANTE: RESOLVER AS ATIVIDADE EM FOLHA SEPARADA, PARA ENTREGAR NA ESCOLA DIA
12 DE MAIO (TERÇA-FEIRA)
OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DE IMAGEM
DA ESCULTURA E DE TEXTO
Com o intuito de ampliar o
estudo da formação territorial da América Latina, observe e análise
a imagem da escultura “Mão”,
de Oscar Niemeyer, e leia o texto que descreve a respectiva obra.
A escultura “Mão”, de Oscar
Niemeyer, tornou-se o
símbolo por excelência do
Memorial e um marco
urbano. [...] Na sua palma, há
o mapa do subcontinente
americano em baixo-relevo,
pintado em esmalte sintético vermelho, lembrando sangue a escorrer. Essa
Mão espalmada está estendida
para os povos irmãos.
Sobre esse aspecto, diz
Niemeyer: ‘Suor, sangue e
pobreza marcaram a história
desta América Latina tão
desarticulada e oprimida.
[...]”
Imagem 1 – Escultura
“Mão”, de Oscar Niemeyer. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: . Acesso em:
9 set. 2019.
do Estado de São Paulo –
Secretaria da Cultura. Disponível
em:
<http://www.memorial.org.br/obras-de-arte/mao/>.
Acesso em: 9 set. 2019.
A escultura “Mão”, de Oscar
Niemeyer, desenhada em 1988 e construída no Memorial da
América Latina, em São Paulo,
representa uma homenagem às lutas dos povos da América Latina
por liberdade, soberania e
justiça social. propomos as seguintes
questões:
1) “Será que o ‘suor, sangue e
pobreza ‘que ‘marcaram a história da América Latina’ permanecem nos dias
atuais?
2) As paisagens retratam essas
marcas?” Registre as principais ideias, conhecimentos e aprendizados no seu caderno.
3) - Fazer pesquisa sobre ás
principais características dos povos da América Latina na atualidade ( Formação
territorial , Característica populacional , característica física ( clima ,
relevo e Hidrografia) No caderno.
Em caso de dúvidas, envie para o e-mail: flavinhaung@gmail.com suas dúvidas serão respondidas de segunda à sexta dentro do horário das 8h às 17h
Em caso de dúvidas, envie para o e-mail: flavinhaung@gmail.com suas dúvidas serão respondidas de segunda à sexta dentro do horário das 8h às 17h
8ºs anos B e C - Professor Francisco Angelo
Aula 1
1) A respeito do processo de regionalização do continente
americano, analise os itens a seguir:
I – A América Anglo-saxônica foi colonizada
majoritariamente pelos povos ingleses.
II – A América Latina corresponde aos países colonizados
por portugueses e espanhóis e está localizada exclusivamente na América do Sul.
III – A América Latina compreende os países da América
Central e do Sul, incluindo o México, que pertence ao Nafta.
IV – Além de portugueses e espanhóis, pode-se afirmar que
holandeses e ingleses também participaram do processo de colonização da América
Latina.
São verdadeiras as assertivas:
a) I, III, IV
b) II, III, IV
c) I, II, III
d) I, II, IV
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2) A organização dos países em blocos econômicos visa
facilitar a economia dos países, estimulando as trocas e a produção comercial.
Sobre os principais blocos, suas características e finalidades, assinale a
alternativa correta.
a) ALCA – constituída por países africanos, promove a
valorização de seus produtos, possibilitando a concorrência com a economia
asiática.
b) MERCOSUL – reúne todos os países da América Latina e
visa ampliar as trocas comerciais e o fluxo de pessoas entre os seus membros
c) CEI – reúne os países da Europa Ocidental que são
liderados pela Inglaterra, que, por sua vez, detém a hegemonia econômica dessa
parte de continente.
d) União Europeia – formada por todos os países da Europa,
permite a livre circulação, no continente, de pessoas e mercadorias.
e) NAFTA – formado pelos países da América do Norte,
eliminou as barreiras tarifárias entre os seus membros.
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3) Relacione
corretamente:
(1) América Latina
(2) América Anglo-saxônic
( ) Estados Unidos e Canadá
( ) Tinham como objetivo ocupar o território e fixar sua
população, formando uma nova Inglaterra.
( ) Colônias de povoamento.
( ) Colônias de exploração.
( ) Produção agrícola baseada na grande propriedade,
produzindo um único produto e com a utilização de trabalho escravo.
Marque a sequência correta:
a) 2 2 2 1 1
b) 1 1 1 2 2
c) 2 2 1 1 2
d) 1 1 2 2 1
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4) A regionalização histórico-social da América divide o
continente em:
a) Três regiões: América do Norte, América Central e
América do Sul.
b) Duas regiões: América Latina e América Anglo-saxônica.
c) Cinco regiões: países que falam língua inglesa, países
que falam língua espanhola, países que falam francês, países que falam holandês
e países que falam português.
d) Quatro regiões: Países Platinos, Países Andinos e
Guianas e o Brasil.
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5) Responda em seu caderno, com extensão
territorial de 42 milhões de quilômetros quadrados, a América é o segundo maior
continente. Essa grande porção territorial é subdividida em três grandes
regiões, denominadas subcontinentes. Cite os três subcontinentes da América e
indique três países de cada um deles.
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Aula 2
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Aula 2
Unidade
temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Habilidade de Geografia
Currículo Paulista: (EF08GE27*)
500 línguas nativas correm perigo na
América Latina
Da Patagônia à América Central, um atlas registra os idiomas
originários que os povos indígenas, ameaçados hoje por pressões econômicas e
culturais, lutam para manter vivos
Das comunidades
mais recônditas (ocultas/retiradas) da Amazônia aos bairros de grandes cidades
sul-americanas como Lima e Buenos Aires, as nações originárias e seus idiomas
nativos atravessam todo o território da América Latina. Memória viva de saberes
que sobreviveram ao pior das conquistas europeias, as línguas originárias
sobrevivem ameaçadas pela pressão econômica sobre seus territórios, pelo êxodo
rural e pela falta de apoio público.
Devido ao
patrimônio cultural que representam e à vulnerabilidade que chega ao perigo de
extinção iminente em muitos casos, a Unesco declarou 2019 como o Ano
Internacional das Línguas Indígenas. Para a instituição, o direito de uma
pessoa utilizar o idioma que prefere é “um pré-requisito para a liberdade de
pensamento, opinião e expressão”.
A América
Latina não é a região com maior número de línguas, nem de falantes de idiomas
nativos − segundo uma estimativa muito aproximada, seriam 25 milhões −, mas é a
que apresenta mais diversidade. As 500 (mais ou menos) línguas nativas faladas
estão agrupadas em 99 famílias que se estendem da Patagônia até a Mesoamérica,
segundo o Atlas Sociolingüístico de Pueblos Indígenas en América Latina (“atlas
sociolinguístico de povos indígenas na América Latina”), publicado em 2009 sob
o auspício do Unicef e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o
Desenvolvimento (Aecid), que continua sendo um dos trabalhos mais completos
para localizar essa realidade.
Essa diversidade
é a principal riqueza linguística da região, pois é um reflexo da diversidade
cultural e étnica de seus povos e permite investigar a história do povoamento
do território ao longo dos milênios, como explica Inge Sichra, sociolinguista
austríaca radicada em Cochabamba (Bolívia), coordenadora do Atlas e fundadora
do Programa de Formação em Educação Intercultural Bilíngue para os Países
Andinos (Proeib Andes).
Línguas sem
Estado
Para a
escritora mixe e linguista Yásnaya Elena Aguilar, não existem características
linguísticas comuns a todos os idiomas originários, mas sim uma sociopolítica.
“São línguas de povos que sofreram colonização, mas não formaram um Estado
próprio”, explica.
Aguilar, que
recentemente fez um histórico discurso em mixe no Congresso mexicano, destaca
que na época independência, em 1810, cerca de 65% da população do México falava
uma língua indígena, mas hoje esse índice é de apenas 6,5%. Houve todo um
processo de homogeneização cultural, que se apoiou no sistema educativo dos
tempos da Revolução Mexicana (1910-1921) e continua até hoje no trato com as
instituições públicas, que funcionam quase exclusivamente em espanhol.
Para Aguilar,
os casos mais graves só o setor de saúde e o sistema de Justiça, que quase
nunca contam com intérpretes, algo que põe em risco a liberdade e a vida das
pessoas. Não foi sempre assim. Diante de um Estado “que se comporta de forma
monolíngue”, Aguilar lembra a experiência histórica de Oaxaca − o Estado do
sudoeste mexicano onde vive o povo mixe −, onde no século XIX os professores das
escolas municipais eram funcionários das comunidades e ensinavam nas línguas
próprias.
Na época da
independência, em 1810, cerca de 65% da população do México falava uma língua
indígena, e hoje são apenas 6,5%
Quando a cultura
oficial é escrita apenas em espanhol e quase não existe educação formal fora
desse idioma, escrever literatura contemporânea em uma língua originária é
quase um ato de heroísmo. É isso que a poeta maia Briceida Cuevas Cob faz desde
o início dos anos noventa. Sua poesia se concentra “nas coisas simples que vão
nos deslumbrando”, como “um amanhecer, que é um processo” ou “o comportamento
de uma árvore”, explica em uma entrevista. Seu método de criação é bilíngue:
primeiro escreve em maia e depois, em espanhol, dando vida a um segundo processo
criativo que também é “uma ponte” para alcançar aqueles que não podem ler os
originais.
Cuevas Cob é
originária da comunidade de Tepakán, no sudeste do México. Nessa área,
participando de oficinas de escrita e criando uma espécie de movimento cultural,
formou-se um grupo de autores maias no final do século XX. “Falar da
importância da escrita em língua originária é falar desse processo e de seu
resultado, que se vê por meio do grande número de autores que escrevem atualmente
[em idioma nativo]”, explica.
Recursos e
êxodo rural
O bastião das
formas de vida indígenas é tradicionalmente o meio rural, com populações
culturalmente mais homogêneas. Hoje, a sobrevivência dessas culturas e de seus
meios de expressão está ameaçada pelas pressões econômicas sobre os territórios
e pela migração para as cidades.
Segundo
Aguilar, “o maior desafio para os povos indígenas é o neoextrativismo”, já que
a luta por recursos produz ataques contra seus territórios e seus bens comuns.
A ativista lamenta que enquanto as instituições e a sociedade do México
aplaudem as expressões culturais dos indígenas, aqueles que se envolvem nas
lutas em defesa do território são reprimidos e até mortos.
“Os ativistas
assassinados no México em defesa do território e dos recursos eram, na maioria,
ativistas de povos indígenas”, assinala. Segundo a ONG Global Witness, a
agroindústria e a mineração são os principais negócios vinculados ao
assassinato de líderes ecologistas no mundo, e a América Latina é a região que
mais sofre esse tipo de ataques.
Os cerca de 500
idiomas nativos falados na América Latina se agrupam em 99 famílias, que se
estendem da Patagônia à Mesoamérica
Outra ameaça
para a diversidade linguística é o êxodo rural, que faz com que até alguns
idiomas tão falados como o quéchua e o aimará estejam em perigo. Sem as
políticas adequadas para reforçar o bilinguismo, a vida na cidade interrompe em
muitos casos a transmissão da língua de mãe para filho.
Para Sichra, os
idiomas originários mais falados devem ser oficializados e equiparados ao
espanhol, mas isso deve envolver políticas efetivas: é necessário que o
bilinguismo funcione nas instituições públicas, que ele seja utilizado na
educação de forma integral, e que os funcionários tenham as capacidades
necessárias.
Cuevas Cob
também pede que nas comunidades indígenas o idioma próprio seja a língua
veicular da educação, mas reconhece que estudar em maia não traz
automaticamente melhores condições de vida, ressaltando que a promoção da
linguagem originária e de oportunidades de desenvolvimento para seu povo têm de
andar de mãos dadas.
Nesta época de
globalização e Internet, o espanhol se torna mais atraente. “É complicado,
porque uma criança cresce, está no Face, nas redes sociais, e poucas vezes se
interessa por um texto em língua indígena”, diz a escritora. “Quando cursei o
ensino básico, nos anos setenta, todas as crianças falavam em maia, não
podíamos falar em espanhol porque nos dava risada e não sabíamos”, lembra.
O digital e
as boas práticas
Talvez uma
forma de revitalizar os idiomas originários seja levá-los ao mundo digital,
concordam alguns especialistas, e são muitas as iniciativas para isso. Em El
Alto (Bolívia), os jovens bilíngues do coletivo Jaqi Aru traduziram o Facebook,
estão desenvolvendo um curso de aimará para a plataforma Duolingo e criam
artigos para a versão da Wikipédia em sua língua, que já tem 4.410 entradas.
Além disso,
existem versões da enciclopédia digital em quéchua (com mais de 21.000
artigos), náhuatl e guarani, assim como projetos para desenvolver versões em
maia e wayuunaiki. O mesmo está sendo feito com o Firefox, o navegador de
Internet de código aberto: sob o projeto Mozilla original, vários grupos
trabalham na tradução de seus aplicativos para os idiomas CH’ol (México),
mixteco, paipai purépecha, tének, triqui, tojolobal, tostil, zapoteco e duas
variedades de náhuatl no México, assim como para o guarani no Paraguai, o ixil
e o kaqchikel na Guatemala e o náhuatl pipil em El Salvador.
Também há
experiências positivas por parte do Estado. O Paraguai se aproxima de uma
situação de bilinguismo total com o ensino de guarani nas escolas e seu uso
habitual nas instituições públicas, nos negócios e na vida cotidiana. Segundo o
censo de 2012, 77% de seus habitantes falam guarani paraguaio, uma variedade
utilizada pela maioria criolla (descendente de europeus) e mestiça do país, de
modo que algumas classificações não a consideram uma língua originária.
Sichra destaca
o bom exemplo do Peru, onde o Ministério de Cultura está apoiando ações da
comunidade, promovendo a maior participação dos falantes e criando políticas de
incentivo para que os funcionários públicos aprendam e usem o quéchua. No Peru
também foi lançado em 2017 o filme Wiñaypacha, o primeiro do país rodado
totalmente em aimará.
ALGUMAS DAS
LÍNGUAS MAIS FALADAS
Quéchua: falado no Peru, Bolívia, Equador, e, em
menor medida, na Colômbia, Argentina e Chile. O Atlas Sociolingüístico de
Pueblos Indígenas en América Latina, de 2009, estima que na área andina vivam
mais de seis milhões de quéchuas, embora nem todos sejam falantes do idioma.
Aimará: falado principalmente na Bolívia e no
Peru. O Atlas estima que quase dois milhões e meio de aimarás vivam na zona
andina. Assim como o quéchua e outros idiomas nativos da América do Sul, essa
língua foi um meio de evangelização do século XVI até o fim do século XVIII, o
que contribuiu para uma normatização rápida, explica a sociolinguista Inge
Sichra. "As leis da Coroa [espanhola] e os afãs republicanos logo foram
contra essas línguas gerais e a favor da espanholização. Essa força normativa
desapareceu e as línguas voltaram ao seu estado natural de alta
variabilidade", explica.
No México são
falados 55 idiomas originários distintos, segundo o Atlas. Entre eles se
destacam, pelo número de falantes, o náhuatl (1,3 milhão), o maia (759.000), as
línguas mixtecas (423.000) e as zapotecas (411.000), entre muitas outras.
O guarani: existem povos que falam idiomas da
família tupi-guarani na Bolívia, Brasil, Paraguai e Argentina, mas a variedade
mais falada é o guarani paraguaio. No censo paraguaio de 2012, o número de
habitantes que declararam falar essa variedade guarani foi maior do que o das
pessoas que afirmaram falar espanhol.
Línguas (e
povos) em risco
Muitos dos
idiomas originários têm poucas dezenas ou centenas de falantes, ou já se
extinguiram e só deixaram registros. Segundo o Atlas, há 122 idiomas com cem
falantes ou menos nos países da América Latina, como o chortí em Honduras, o
paraujano na Venezuela, o culina no Brasil e o leco na Bolívia.
Na Amazônia,
onde vivem cerca de 800.000 indígenas de quase 250 povos ou nações, sobrevivem
muitas das línguas em perigo. Muitas de suas comunidades, principalmente as que
vivem de maneira mais tradicional ou em isolamento voluntário, são as mais
vulneráveis à exploração petroleira, mineração ilegal, exploração florestal e
construção de infraestrutura viária e energética. As mesmas forças que ameaçam
acabar com sua biodiversidade são um grave risco para suas culturas
originárias.
“500 línguas
nativas correm perigo na América Latina”, publicado no portal do El País (15 Abr.
2019), disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553860893_490810.html
Acesso em: 30/03/2020.
Após a leitura do texto abaixo e tendo em vistas as discussões iniciadas em sala seguem-se as questões que deverão ser registradas no caderno.
Obs. Todo registro no caderno deverá conter a data e a referência de atividade.
a) produzir uma síntese; -
Uma síntese é um tipo de texto que contempla as principais ideias de outro texto. O próprio nome já indica que ela é um pequeno resumo, um apanhado geral das ideias essenciais e sem aprofundamento. Portanto, ela nunca pode ser maior que o texto original.
b) Responda: O cantor e compositor Zé Rodrix (1947/2009), em 1976 compôs a canção Soy Latino-americano e nunca me engano, os versos desta canção discorrem sobre a maneira típica da sociedade brasileira tendo em vistas o “jeitinho brasileiro” de ver as coisas. A partir do contexto social brasileiro, que é bem específico, tendo como exemplo a língua falada e suas características culturais. Como podemos definir que somos latino-americanos e não há engano nisso.
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Aula 3 - De 27 à 30 de Abril 8ºs B e C
Unidade
temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objetivos da
Aprendizagem: Detalhar os principais aspectos relacionados aos movimentos
populacionais: os conceitos (migração, emigração e imigração) e os fatores
relacionados aos movimentos (atração e repulsão; adversidades e oportunidades).
Habilidade de Geografia
Currículo Paulista: (EF08GE004) Compreender
os fluxos de migração na América Latina (movimentos voluntários e forçados,
assim como fatores e áreas de expulsão e atração) e as principais políticas
migratórias da região.
Ex. dd/mm/ano; Blog Atd.3 Abr/2020.
Fluxos
migratórios
Migração do
campo para a cidade perde força
Diante da perda
de peso do êxodo do campo para a cidade na maioria dos países da América
Latina, surgiram novos “fluxos migratórios” na região, mais “complexos” e que
envolvem também a mudança de cidadãos da região para outros países, segundo o
relatório divulgado pelo programa ONU-Habitat.
As migrações na
região “se produzem fundamentalmente entre cidades, às vezes traspassando as
fronteiras internacionais”, diz o estudo. Outro fenômeno relevante são os
movimentos de população dentro das cidades, entre o centro e sua periferia e as
cidades-satélite.
Estima-se que
em 2010 mais de 30 milhões de latino-americanos e caribenhos (5,2% da população
total) residiam fora de seu país de origem. Os principais destinos dessa
emigração são os EUA – onde fixaram residência a maioria dos latino-americanos
que deixaram seus países –, seguido por Espanha e Canadá.
Com quase 80%
de sua população nas cidades, a América Latina é uma das regiões mais
urbanizadas do mundo, mas convive com redução do crescimento demográfico e praticamente
com o fim da migração campo-cidade, responsável pelo “boom” da urbanização até
os anos 90. As conclusões estão no relatório “Estado das Cidades da América
Latina e Caribe 2012”, divulgado ontem pelo programa ONU-Habitat.
Na região,
79,4% da população residia em cidades em 2010, nível só inferior aos do norte
da Europa (84,4%) e da América do Norte (82,1%).
O relatório
destaca, no entanto, que a urbanização, que “explodiu” entre 1950 e 1990 e
gerou oito megacidades (mais de 5 milhões de habitantes), perdeu força nas duas
últimas décadas.
Tal fenômeno é
fruto do menor crescimento populacional, proporcionado pela redução da
natalidade. Ainda assim, a ONU estima que 90% da população da região viverá em
cidades em 2050.
A troca da
migração campo-cidade pelo modelo cidade-cidade (de concentrações urbanas
maiores para menores) fez as megalópoles crescerem de modo mais lento do que as
cidades médias (até 500 mil habitantes).
Infraestrutura
Diante desse
quadro e da oportunidade gerada pelo fato de a América Latina ter hoje mais
pessoas em idade para trabalhar do que inativos (crianças e idosos), a ONU
recomenda que se invista em novas soluções de transporte e infraestrutura,
revendo o planejamento urbano e as regras do mercado imobiliário. Erik Vitrupp,
técnico do ONU-Habitat, criticou o processo crescente de “espalhamento” e de
expansão de grandes “manchas urbanas”.Quanto mais concentradas, diz, menos
investimentos são necessários em transporte e serviços públicos.
“Essa é a
vantagem da urbanização. O modelo atual de crescimento das cidades é
insustentável.” Como exemplos de expansão horizontal, o relatório cita
Brasília, Manaus e Belém. Para o professor Marcelo Neri ,da Fundação Getulio
Vargas, a verticalização das cidades “não é algo necessariamente ruim, mas depende
da forma como se faz”.
Um bom exemplo,
afirma, é o das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), no Rio, que tendem a
atrair mais pessoas para favelas – o projeto também foi destacado no
relatório da ONU.Segundo a ONU, a falta de moradias é o principal problema da
região, com déficit de 51 milhões de casas (2011). Já o percentual de
habitantes em favelas caiu de 33% para
24% da população entre 1990 e 2010.
Moradia
persiste como um dos maiores desafios para a região
Apesar dos
avanços dos serviços públicos, o problema da moradia persiste na América
Latina, segundo dados da ONU. O déficit habitacional na região subiu de 38
milhões de residências em 1990 para uma cifra entre 42 milhões e 51 milhões em
2011. Trata-se, segundo a ONU, de “um dos maiores desafios” da região. O
percentual de pessoas que viviam em moradias precárias (favelas e
assemelhados), porém, caiu: passou 33% em 1990 para 24% da população em 2010. Esse
porcentual, porém, varia muito entre os países: era 5% no Suriname e de até 70%
no Haiti – no Brasil, chegava a quase 30%; na Argentina, oscilava em torno de
20%. Por outro lado, o relatório destaca que tem “melhorado consideravelmente”
as condições de acesso aos serviços básicos: a eletricidade estava presente
entre 97% e 100% das áreas urbanas em 2010, a cobertura na água encanada
atingia 97% das moradias e o saneamento atendia 86% das residências. Não existem,
porém, dados precisos sobre a qualidade dos serviços e estima-se que há uma
perda de 40% da água durante o processo
de distribuição – o dobro do aceitável para países emergentes.
Em seu
conjunto, América Latina e Caribe formavam a região com a maior taxa de
homicídios do mundo (mais de 20 por cada 100 mil habitantes), muito acima da
média global (7 por cada 100 mil habitantes). Tal situação, diz a ONU, é fruto
de “baixo desenvolvimento humano e econômico e grandes disparidades de renda”.
O relatório da ONU
mostra ainda que em 15 cidades de nove países da região (113 milhões de
habitantes) 71% das viagens realizadas ocorriam em 2007 por meio de transporte
público coletivo, a pé ou de bicicleta."
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/80-da-populacao-latino-americana-vive-em-cidades-3eh60hxet8v5bufk1531ub8su/
Responda:
1) Segundo o texto, quais são os principais
problemas vivenciados pelas populações das grandes cidades na América Latina?
2) Analise o infográfico, em seguida faça um
mapa da América Latina destacando o posicionamento geográfico das maiores cidades
do subcontinente e coloque legendas coloridas para cada cidade. Pesquise em
Livro Didático, Atlas Geográfico ou na internet mapas políticos.
Obs. Para auxílio segue exemplo de mapa.
Mapa
político da América Latina
Aula 4
Habilidade: EF08GE01
Unidade Temática: O
sujeito e seu lugar no mundo
|
ATENÇÃO
ESTUDANTE: RESOLVER AS ATIVIDADE EM FOLHA SEPARADA, PARA ENTREGAR NA ESCOLA DIA
12 DE MAIO (TERÇA-FEIRA)
1)
A regionalização histórico-social da América
divide o continente em:
a)
Três regiões: América do Norte, América Central e América do Sul.
b)
Duas regiões: América Latina e América Anglo-saxônica.
c)
Cinco regiões: países que falam língua inglesa, países que falam língua
espanhola, países que falam francês, países que falam holandês e países que
falam português.
d)
Quatro regiões: Países Platinos, Países Andinos e Guianas e o Brasil.
2)
Com relação à América Anglo-saxônica, é correto
afirmar que:
a)
Corresponde a todos os países que falam inglês do continente americano.
b)
Corresponde aos países que foram colonizados pela Espanha.
c)
Abrange apenas os Estados Unidos e o Canadá.
d)
Abrange todos os países subdesenvolvidos.
e)
Corresponde aos países que integram ao Nafta.
3)
O texto abordado na aula 2 do Blog (500 línguas
nativas correm perigo na América Latina), apresenta um aspecto das populações
da América que é a vulnerabilidade e a perda de sua identidade cultural através
de línguas que foram desaparecendo. Porém algumas destas antigas línguas ainda
resistem e são as mais faladas. Assinale a resposta que indica quais são estas
línguas.
a) Inglês,
Francês e Papiamento
b) Quechua,
Aimara e Guarani
c) Oacaxa,
Mixe e Português
d) Guarani,
Espanhol e Oacaxa
Atenção: Para responder as questões 4 e 5 você
deverá recorrer ao texto Fluxos Migratórios, que foi abordado na aula 3 do
Blog.
4)
Preencha as lacunas
“Diante desse quadro e da oportunidade
gerada pelo fato de a América Latina ter hoje mais pessoas em idade para
trabalhar do que inativos (crianças e idosos), a ONU recomenda que se invista
em novas soluções de ____________ e _____________, revendo o ____________________e
as regras do mercado imobiliário.
5)
Segundo o infográfico como a população
Latino-Americana está distribuída?
Em caso de dúvidas, envie para o e-mail:prof.franciscoangelo@gmail.com suas dúvidas serão respondidas de segunda à sexta dentro do horário das 8h às 17h
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Em caso de dúvidas, envie para o e-mail:prof.franciscoangelo@gmail.com suas dúvidas serão respondidas de segunda à sexta dentro do horário das 8h às 17h
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É preciso copiar o texto?
ResponderExcluirNão é necessário copiar o texto, você deve fazer a leitura, analisar ao que o autor se refere em seguida responder o que se pede.
ExcluirEu fiz resumo do texto
ResponderExcluirÓtimo, vai te ajudar na fixação do conteúdo. Parabéns!!!
ExcluirE nessa Folha que deverá ser entregue tem que copiar as questões ou somente as resposta (numeradas e organizadas) ???
ResponderExcluirBasta colocar as respostas, no entanto, na folha deve constar a referência da atividade ( ex. atividade 4, habilidades) seu nome e série.
Excluir