8ANOS A/B/C HISTÓRIA
8ANOS A/B/C HISTÓRIA - Professor Emerson
Aula 1
Texto de apoio para o 8 ano.
Tema: Iluminismo.
Iluminismo foi um movimento intelectual
que ocorreu na Europa do século XVIII, e teve sua maior expressão na França,
palco de grande desenvolvimento da Ciência e da Filosofia. Teve grande
influência a nível cultural, social, político e espiritual.
Também conhecido como Época das Luzes,
foi o período de transformações na estrutura social na Europa, onde os temas
giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.
Iluminismo foi um processo desenvolvido
para corrigir as desigualdades da sociedade e garantir os direitos naturais do
indivíduo, como a liberdade e a livre posse de bens. Os iluministas acreditavam
que Deus estava presente na natureza e também no próprio indivíduo, sendo
possível descobri-lo por meio da razão.
Iluminismo é o nome que se dá à
ideologia que foi sendo desenvolvida e incorporada pela burguesia da Europa, a
partir das lutas revolucionárias do final do século XVIII. Apesar disso, o
iluminismo não foi apenas um movimento ideológico, mas também político,
potenciado pela Revolução Francesa.
Iluminismo é uma doutrina filosófica e
religiosa preconizada no século XVIII, baseada na existência de uma inspiração
sobrenatural.
Origem
do Iluminismo
As origens do Iluminismo já se
encontravam no século XVII, nos trabalhos do francês René Descartes, que lançou
as bases do racionalismo, como a única fonte de conhecimento. Acreditava numa
verdade absoluta, que consistia em questionar todas as teorias ou ideias
pré-existentes. Sua teoria passou a ser resumida na frase: "Penso, logo
existo".
O iluminismo foi um movimento que teve
seu ponto de partida na dúvida e na insatisfação, que eram constantes na
Europa, nas duas últimas décadas do século XVIII. Na França, onde o movimento
teve maior expressão, os limites feudais se chocavam com o desenvolvimento do
capitalismo emergente. A burguesia, liderando camponeses e operários, se lançou
contra a nobreza e o clero e assumiram a direção do movimento.
No século XVIII na Europa, em “resposta”
ao Absolutismo, surgiu um movimento cultural, intelectual,
político, econômico, social e filosófico, chamado de Iluminismo. Este movimento defendia a educação (queriam escolas
para o povo) e a liberdade religiosa, por exemplo. Acreditavam que o uso da
razão era o melhor (e único) caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia
e a emancipação, que não existiam na época do absolutismo, já que ele possuía
algumas características das estruturas
feudais.
Características do
Iluminismo
·
As
ideias do iluminismo eram inicialmente disseminadas por filósofos e economistas, que se diziam propagadores da luz e
do conhecimento, por isso foram chamados de iluministas.
·
Eles
valorizavam a razão acima de tudo,
julgavam o mais importante instrumento para conseguirem alcançar o
conhecimento.
·
Estimulavam
o questionamento, a investigação e a experiência como forma de conhecimento da
natureza, sociedade, política, economia e o ser humano.
·
Eram
totalmente contra o absolutismo e suas características ultrapassadas.
Criticavam, além dele, o mercantilismo, os privilégios da nobreza e do clero, e
a Igreja Católica e seus métodos (a crença em Deus não era criticada).
·
Defendia
a liberdade na política, na economia e na escolha religiosa. Também
queriam a igualdade de todos perante a lei.
·
Partindo
da ideia da educação para todos, idealizaram e concretizaram a ideia da Enciclopédia (que foi impressa entre
1751 e 1780), uma obra com 35 volumes, contendo – em resumo – todo o
conhecimento que existia até então.
·
As
ideias iluministas eram liberais e logo conquistaram a população, intimidando
alguns reis absolutistas que, com medo de perderem o governo, passaram a
aceitar algumas ideias do movimento. Esses eram chamados Déspotas Esclarecidos
(tentavam conciliar o iluminismo com o absolutismo).
Principais pensadores
iluministas:
·
John Locke (1632 – 1677): John é considerado o
“pai do iluminismo”. Sua obra mais conhecida é “Ensaio
sobre o entendimento humano”, de 1689. Mas “Dois
tratados sobre o governo”, do mesmo ano, também é considerada uma das
melhores. Ele negava a ideia de que Deus tinha o poder sobre o destino dos
homens e afirmava que a sociedade que moldava o ser humano para o bem ou para o
mal.
·
Montesquieu (1689 – 1755): Ele fez parte da
primeira geração de iluministas. Defendia a ideia da “divisão” do governo em
três poderes independentes (Legislativo, Executivo e Judiciário) em sua obra
mais conhecida e importante “O
espírito das leis”, de 1748.
·
Voltaire (1694 – 1778): Crítico polêmico da
religião e da Monarquia. Defendia a liberdade intelectual. Sua obra mais
importante foi “Ensaio sobre os costumes”, de 1756.
·
Rousseau (1712 – 1778): Defensor da pequena
burguesia, queria a participação do povo na política por meio de
eleições. Sua obra mais importante foi “Do
Contrato Social” e o “Discurso sobre a
origem da desigualdade”.
·
Adam Smith (1723 – 1790): Principal representante
do conjunto de ideias chamado liberalismo
econômico. Sua principal obra foi “A
riqueza das nações”.
Pensadores
Iluministas
Os pensadores
iluministas, chamados indistintamente de "filósofos", provocaram uma
verdadeira revolução intelectual na história do pensamento moderno. Inimigos da
intolerância, esses pensadores defendiam acima de tudo a liberdade. Eram
partidários da ideia de progresso, procuravam uma explicação racional para
tudo.
O principal objetivo dos
filósofos era a busca da felicidade humana. Rejeitavam a injustiça, a
intolerância religiosa e os privilégios. Pela promessa de livrar a humanidade
das trevas e trazer a luz por meio do conhecimento, esses filósofos foram
chamados de iluministas.
Um dos maiores nomes do
iluminismo foi o francês Voltaire, que criticava a Igreja e o clero e os
resquícios da servidão feudal. Porém, acreditava na presença de Deus na
natureza e no homem, que podia descobri-lo por meio da razão, daí a ideia de
tolerância e de uma religião baseada na crença em um ser supremo. Acreditava na
livre expressão, condenando a censura. Criticava a guerra e acreditava nas
reformas, que realizadas sob a orientação dos filósofos, podiam resultar em um
governo progressista.
Montesquieu, que era
aristocrata, afirmava que cada país deveria ter um tipo de instituição
política, de acordo com o seu progresso econômico-social. Sua contribuição mais
conhecida foi a doutrina dos três poderes, em que defendia a divisão da
autoridade governamental em três instâncias: executivo, legislativo e
judiciário, cada um deles deveria agir de modo a limitar a força dos outros
dois.
Jean Jacques Rousseau foi
o mais radical e popular dos filósofos. Criticava a sociedade privada,
idealizava uma sociedade de pequenos produtores independentes. Defendeu a tese
da bondade natural dos indivíduos, pervertidos pela civilização. Propunha uma
vida familiar simples, uma sociedade baseada na justiça, igualdade e soberania
do povo.
aos alunos do 8 ano o video
1."Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos". Assim se refere o historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do século XVIII. Os "reis filósofos", temendo revoluções sociais, introduziram reformas inspiradas nos ideais iluministas. Estas observações se aplicam:
(a) às Monarquias Constitucionais.
(b) ao Despotismo Esclarecido.
(c) às Monarquias Parlamentares.
(d) ao Regime Social-Democrático.
(e) aos Principados ítalo-germânicos.
2. O Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII, representou o (a);
(a) afirmação das ideias revolucionárias da burguesia;
(b) renascer do pensamento clássico greco-romano;
(c) revolução ideológica da aristocracia;
(d) expansão do pensamento religioso protestante;
(e) fortalecimento do Estado absolutista.
3. Assinale a alternativa que apresenta um princípio filosófico do Século das Luzes.
(a) Crença na razão como fonte para a crítica social e política.
(b) Defesa do ideal monárquico para a garantia da unidade política.
(c) Ideia do Direito Divino dos Reis para legitimar o Absolutismo.
(d) Ideia de indivisibilidade do Estado em poderes independentes.
4. Sobre o chamado despotismo esclarecido é correto afirmar que:
(a) foi um fenômeno comum a todas as monarquias europeias, tendo por característica a utilização dos princípios do Iluminismo.
(b) foram os déspotas esclarecidos os responsáveis pela sustentação e difusão das ideias iluministas elaboradas pelos filósofos da época.
(c) foi uma tentativa bem intencionada, embora fracassada, das monarquias europeias reformarem estruturalmente seus Estados.
(d) foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotarem o programa de modernização proposto pelos filósofos iluministas.
(e) foi uma tentativa, mais ou menos bem sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as estruturas vigentes
5. "Com plena segurança achamos que a liberdade de comércio, sem que seja necessária nenhuma atenção especial por parte do Governo, sempre nos garantirá o vinho de que temos necessidade; com a mesma segurança podemos estar certos de que o livre comércio sempre nos assegurará o ouro e prata que tivermos condições de comprar ou empregar, seja para fazer circular as nossas mercadorias, seja para outras finalidades". (Adam Smith -A RIQUEZA DAS NAÇÕES). No texto, os argumentos a favor da liberdade de comércio são, também, de críticas ao:
(a) Laissez-faire.
(b) Socialismo.
(c) Colonialismo.
(d) Corporativismo.
(e) Mercantilismo.
6. O movimento conhecido como Ilustração ou Iluminismo marcou uma revolução intelectual, ocorrida na sociedade europeia ao longo do século XVIII. O Iluminismo, em seu âmbito intelectual, expressou a:
(a) negação do humanismo renascentista baseado no experimentalismo, na física e na matemática.
(b) aceitação do dogmatismo católico e da escolástica medieval.
(c) defesa dos pressupostos políticos e das práticas econômicas do Estado do Antigo Regime.
(d) consolidação do racionalismo como fundamento do conhecimento humano.
(e) supremacia da ideia de providência divina para a explicação dos fenômenos naturais.
7 - “Um comerciante está acostumado a empregar o seu dinheiro principalmente em projetos lucrativos, ao passo que um simples cavalheiro rural costuma empregar o seu em despesas. Um frequentemente vê seu dinheiro afastar-se e voltar às suas mãos com lucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera vê-lo de novo. Esses hábitos diferentes afetam naturalmente os seus temperamentos e disposições em toda espécie de atividade. O comerciante é, em geral, um empreendedor audacioso; o cavalheiro rural, um tímido em seus empreendimentos...” (Adam Smith, A Riqueza das Nações, Livro III, capítulo 4) Neste pequeno trecho, Adam Smith
(a) contrapõe lucro a renda, pois geram racionalidades e modos de vida distintos.
(b) mostra as vantagens do capitalismo comercial em face da estagnação medieval.
(c) defende a lucratividade do comércio contra os baixos rendimentos do campo.
(d) critica a preocupação dos comerciantes com seus lucros e dos cavalheiros com a ostentação de riquezas.
(e) expõe as causas da estagnação da agricultura no final do século XVIII.
8 - A partir do século XVI, a palavra T R A B A L H O perde seu conceito negativo associado à idéia de pobreza e sofrimento, adquirindo uma conotação positiva de dignidade, porque:
(a) o trabalho passa a ser exercido também pelas classes dominantes.
(b) a campanha pela abolição do trabalho escravo na América se intensifica.
(c) os equipamentos das manufaturas exigem trabalhadores qualificados.
(d) o trabalho é fonte de toda a produtividade e riqueza material.
(e) a doutrina calvinista justifica o trabalho como fonte de salvação.
9 - São princípios fundamentais do liberalismo econômico no século XVIII, EXCETO:
(a) combate ao mercantilismo.
(b) defesa da propriedade coletiva.
(c) liberdade de contrato.
(d) livre concorrência e livre cambismo.
(e) divisão internacional do trabalho.
10 - As ideias dos diversos filósofos do Iluminismo, que tanta importância exercem nos movimentos sociais dos séculos XVIII e XIX, têm como princípio comum:
(a) a república como único regime político democrático.
(b) a razão como portadora do progresso e da felicidade.
(c) as classes populares como base do poder político.
(d) o calvinismo como justificativa de riqueza material.
(e) a igualdade social como alicerce do exercício da cidadania.
11- O Iluminismo representa a visão de mundo da intelectualidade do século XVIII, NÃO podendo ser apontado como parte do seu ideário:
(a) o combate às injustiças sociais e aos privilégios aristocráticos.
(b) o fortalecimento do Estado e o cerceamento das liberdades.
(c) o anticolonialismo e o repúdio declarado à escravidão.
(d) o triunfo da razão sobre a ignorância e a superstição.
(e) o anticlericalismo e a oposição à intolerância religiosa.
12 - O Iluminismo que atingiu seu maior esplendor na França, no século XVIII, tendo por representantes Voltaire, Montesquieu, Rousseau, etc. Uma das suas características foi a seguinte:
(a) Defender os ensinamentos das Igrejas Católica e Protestante.
(b) Ensinar que o homem não é livre, mas marcado pelo determinismo geográfico.
(c) Combater o absolutismo real e pregar o liberalismo político.
(d) Pregar a censura para os espetáculos de circo e de teatro.
(e) Recomendar a pena de morte como maneira de coibir a criminalidade.
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Aula 2
A Revolução Inglesa do século XVII
representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna,
identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu
a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime
parlamentarista que permanece até hoje. O processo que começou com a Revolução
Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem
parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução
Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas. Esse movimento revolucionário
criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII,
abrindo espaço para o avanço do capitalismo. Deve ser considerada a primeira
revolução burguesa da história da Europano qual antecipou em 150 anos a
Revolução Francesa.
1. A VIDA SOCIAL ANTES DA REVOLUÇÃO
INGLESA
Com a Dinastia Tudor, a Inglaterra teve
muitas conquistas, que serviram de base para o desenvolvimento econômico do
país. Os governos de Henrique VIII e de sua filha Elisabeth I trouxeram a
unificação do país, o afastamento do Papa além de confiscar os bens da Igreja
Católica, e ao mesmo tempo criar o anglicanismo, e entrar na disputa por
colônias com os espanhóis.Foram com esses monarcas que também ocorreu à formação
de monopólios comerciais, como a Companhia das Índias Orientais e dos
Mercadores Aventureiros. Isto serviu para impedir a livre concorrência, embora
essa ação tenha sufocado alguns setores da burguesia. Então, resultou na
divisão da burguesia, de um lado os grandes comerciantes que gostaram da
política de monopólio, e de outro a pequena burguesia que queria a livre
concorrência. Outro problema era a detenção de privilégios nas mãos das
corporações de ofício. Outra situação problemática era na zona rural, com a
alta dos produtos agrícolas as terras foram valorizadas. Isso gerou os
cercamentos, isto é, os grandes proprietários rurais queriam aumentar suas
terras expropriando as terras coletivas, transformando-as em particulares. O
resultado foi a expulsão de camponeses do campo e a criação de grandes
propriedades para a criação de ovelhas e para a produção de lã, condições
imprescindíveis para a Revolução Industrial. Para não deixar o conflito entre
camponeses e grandes proprietários aumentar, o governo tentou impedir os
cercamentos. Claro que com essa ação a nobreza rural, Gentry (a nobreza
progressista rural), e a burguesia mercantil foram fortes oponentes. Esta
dinastia iniciou-se após a morte da rainha Elisabeth I, em 1603 que ao morrer
sem deixar herdeiros, promoveu o início da Dinastia Stuart. JAIME I, rei da
Escócia (1603-1625), dissolveu o parlamento várias vezes e quis implantar uma
monarquia absolutista baseada no direito divino dos reis, perseguiu os
católicos e puritanos, sob o pretexto que os mesmos estavam organizando a
Conspiração da Pólvora (eliminar o Rei), em 1605. Muitos que ficaram
descontentes começaram a ir para a América do Norte. Os atritos entre o Rei e o
Parlamento ficaram fortes e intensos, principalmente depois de 1610. Em 1625, houve
a morte de Jaime I e seu filho Carlos I, assumiu o poder. CARLOS I, sucessor de
Jaime I (1625-1648), tentou continuar uma política absolutista, e estabelecer
novos impostos no qual foi impedido pelo Parlamento. Em 1628, com tantas
guerras, o rei viu-se obrigado a convocar o Parlamento, este sujeitou o rei ao
juramento da “Petição dos Direitos”(2º Carta Magna inglesa), o Parlamento
queria o controle da política financeira e do exército, além de regularizar a
convocação do periódica do Parlamento. A resposta real foi bem clara, a
dissolução do Parlamento que voltaria a ser convocado somente em 1640. O rei
Carlos I governou sem o Parlamento, mas ele buscou o apoio da Câmara Estrelada,
uma espécie de tribunal ligado ao Conselho Privado do Rei, composta de nobres.
Também tentou impor a religião anglicana aos calvinistas escoceses
(presbiterianos). Isso gerou rebeliões por parte dos escoceses que invadiram o
norte da Inglaterra. Com isso o rei viu-se obrigado a reabrir o Parlamento em
abril de 1640 para obter ajuda da burguesia e da Gentry. Mas o parlamento tinha
mais interesse no combate ao absolutismo. Por isso, foi fechado novamente. Em
novembro do mesmo ano foi convocado de novo. Desta vez ficou como o longo
Parlamento, que se manteve até 1653.
A
GUERRA CIVIL (1641-1649) A guerra civil inglesa estendeu-se de 1641 a 1649,
dividiu o país e foi um marco importante na Revolução Inglesa. De um lado havia
os cavaleiros, o exército fiel aorei e apoiado pelos senhores feudais
(nobreza). Do outro, os cabeças-redondas, visto que não usavam perucas e
estavam ligados a gentry, eram forças que apoiavam o parlamento. Em 1641,
começava a guerra civil o rei teve o apoio dos aristocratas do oeste e do
norte, juntamente com uma parte dos ricos burgueses, que estavam preocupados
com as agitações sociais. Em contra partida o exército do parlamento foi
comandado por Oliver Cromwell, formado por camponeses, burgueses de Londres e a
gentry. Os Cabeças Redondas derrotaram os Cavaleiros na Batalha de Naseby em
1645. Carlos I perdeu a guerra e fugiu para a Escócia, lá ele foi preso e
vendido para o parlamento inglês, este mandou executar o rei. Ao tomar esta
decisão a sociedade representada pelo parlamento rompia com a ideia da origem
divina do rei e de sua incontestável autoridade. Assim, a guerra civil fomentou
novas ideias lançando as bases políticas do mundo contemporâneo. 2.3. A
REVOLUÇÃO PURITANA (1649-1658) O governo de Oliver Cromwell atendia os
interesses burgueses. Quando começou a haver rebeliões na Escócia e na Irlanda,
ele as reprimiu com brutalidade. Oliver procurou eliminar a reação monarquista.
Fez uma “limpeza” no exército. Executaram os líderes diggers-escavadores (estes
eram trabalhadores rurais que queriam tomar terras do estado, nobreza e clero).
Com tantas execuções, os menos favorecidos ficaram à “mercê da sorte” e
acabaram por entrar em movimentos religiosos radicais.Uma medida para combater
os holandeses e fortalecer o comércio foi os Atos de Navegação. Essa lei
resumia-se no seguinte: o comércio com a Inglaterra só poderia ser feito por
navios ingleses ou dos países que faziam negócios com a Inglaterra. Em 1653,
Oliver autonomeou-se Lorde Protetor da República, seus poderes eram tão
absolutos quanto de um rei. Mas ele recusou-se a usar uma coroa. Embora na
prática agisse como um soberano. Com apoio dos militares e burgueses, impôs a
ditadura puritana, governando com rigidez e intolerância, e com ideias
puritanas. Ele morreu em 1658e seu filho Richard Cromwell assumiu o poder. Mas
este logo foi deposto em 1659.2.4. A VOLTA DOS STUART E A REVOLUÇÃO GLORIOSA
(1660 -1688) Carlos II, (1660 –1685) da família Stuart, é proclamado rei da
Inglaterra com poderes limitados. Por isso ele estreitou ligações com o rei
francês Luís XIV, isto logo manchou sua reputação com o parlamento. Carlos II
baixou novos Atos de Navegação favoráveis ao comércio inglês. Envolveu-se na
guerra contra a Holanda. Em 1673, o parlamento aprovou a lei do teste: todo o
funcionário público deveria professar o anticatolicismo. Com essas atitudes o
parlamento ficou dividido em dois grupos: os whigs, que eram contra o rei e
favoráveis às mudanças revolucionárias além de serem ligados à burguesia, e os
tories que eram defensores feudais e ligados à antiga aristocracia feudal. Com
a morte de Carlos II, seu irmão Jaime II (1685 -1688) assume o governo. Este
tomou medidas drásticas, quis restaurar o absolutismo, o catolicismo, também
punia os revoltosos com a negação do hábeas corpus, proteção à prisão sem
motivo legal, o parlamento não tolerou esse comportamento e convocou Maria
Stuart, filha de Jaime II e esposa de Guilherme de Orange, para ser a rainha,
com isso o rei foge para a França e Maria Stuart e seu esposo tornaram-se
monarcas ingleses. Este assinou a Declaração dos Direitos que assegurava as
seguintes determinações: (o rei não podia cancelar as leis parlamentares; o
reino poderia ser entregue a quem o parlamento quisesse, após a morte do rei;
inspetores controlariam as contas reais; e o rei não deveria manter um exército
em épocas de paz), o qual concedia amplos poderes ao Parlamento. Esta foi à
REVOLUÇÃO GLORIOSA, uma revolução sem derramamento de sangue
1. No período do século XVII a
Inglaterra viveu constantes lutas revolucionárias, o conjunto de acontecimento
desse período denomina-se:
a) Revolução industrial
b) Revolução espanhola
c) Revolução inglesa
d) Revolução de Gentry
e) Revolução monárquica
2. Não corresponde uma das medidas
adotadas pela monarquia inglesa do século XVII que demostravam interesses
comuns:
a) A centralização do poder político
como garantia de ordem social.
b) A uniformização de pesos e medidas e
das tarifas para facilitar o comércio.
c) A permissão concedida aos corsários
para atacar navios inimigos.
d) O incentivo dado à expansão marítima
e comercial.
e) O apoio oferecido ao catolicismo para
catequizar os escravos.
3. A igreja anglicana mantinha nas
cerimônias a forma do ritual católico, mas destacava o conteúdo calvinista da
religião anglicana. Por quê?
a) Porque a ética religiosa calvinista
era mais adequada aos valores do capitalismo.
b) Porque obedecia a ordem do rei.
c) Porque consideravam como salvação
para o céu as cerimonias calvinista.
d) Porque viam como complemento da
bíblia o conteúdo calvinista.
e) Porque obedeciam aos fieis que
exigiam o conteúdo calvinista nas cerimônias.
4. Queriam uma igreja desligada do poder
do Estado, na qual os bispos não fossem nomeados pelo rei:
a) Anglicanos
b) Puritanos
c) Calvinistas
d) Catolicistas
e) Luteranos
5. Em 1628, o parlamentar inglês
estabeleceu, através de ______________, que o rei não poderia criar impostos,
convocar o exercito ou mandar prender pessoas sem prévia autorização
parlamentar:
a) Carta ao rei
b) Petição de direitos
c) Autorização civil
d) Carta absolutista
e) Autorização prévia
6. Explique as condições históricas que
favoreceram o desenvolvimento da Revolução Inglesa, no século XVII.
7. A Revolução Gloriosa selou um
compromisso entre a burguesia e a nobreza proprietária de terras, fortaleceu o
Parlamento, e criou condições favoráveis aos desenvolvimento econômico inglês e
à instauração do capitalismo industrial na Inglaterra. Com base em tal
afirmação, explique de que forma a Revolução Inglesa contribuiu para fazer da
Inglaterra uma das maiores potências econômicas do período.
8. Explique em que medida a Revolução
Puritana transformou a posição política assumida pela monarquia britânica a
partir da assinatura da Bill of Rights.
9. O Bill of Rights (Declaração dos
Direitos) resultou de um processo histórico que apresentou importantes
desdobramentos políticos na Inglaterra do século XVII e que se caracterizou:
a) pelo conflito político militar que
opôs a burguesia manufatureira à nobreza de cercamentos.
b) Pela consolidação de uma república
social que estendeu aos “niveladores” e “cavadores” os privilégios da
aristocracia proprietária
c) Pelo confronto entre o absolutismo da
dinastia Stuart e as ideias do Parlamento, concluído com a execução de Henrique
VIII.
d) Pela aproximação econômica entre
burguesia comercial-manufatureira e a nobreza dos cercamentos configurada na
Revolução Gloriosa.
e) Pelo avanço dos setores católicos na
economia industrial, em detrimento dos puritanos, mantenedores da ordem feudal.
10. (Unesp2012 adaptada) A Revolução
Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do
século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer que:
a) determinaram o declínio da hegemonia
inglesa no comércio marítimo, pois os conflitos internos provocaram forte
redução de produção e exportação de manufaturados.
b) resultaram na vitória política dos
projetos populares e radicais dos cavadores e dos niveladores, que defendiam o
fim da monarquia e dos privilégios dos nobres.
c) envolveram conflitos religiosos que,
juntamente com as disputas políticas e sociais, desembocaram na retomada do
poder pelos católicos e em perseguições contra protestantes.
d) geraram um Estado monárquico em que o
poder real devia se submetes aos limites estabelecidos pela legislação e
respeitar as decisões tomadas pelo Parlamento.
e) procederam as revoluções sociais que,
nos dois séculos seguintes, abalaram França, Portugal e as colônias na América,
provocando a ascensão política do proletariado industrial.
_________________________________________________________________________ Aula 3 De 27 á 30 de Abril
_________________________________________________________________________ Aula 3 De 27 á 30 de Abril
8
ano
Paginas
79 ate 82 situação de aprendizagem 2
Habilidade
(s): (EF07HI03) Analisar os impactos da Revolução industrial nas relações de
trabalho, na produção e circulação de povos, produtos e culturas.
Revolução industrial
A Revolução Industrial foi o período
de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da
segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo causando grandes
transformações. A Revolução Industrial garantiu o surgimento da indústria e
consolidou o processo de formação do capitalismo.
O nascimento da indústria causou
grandes transformações na economia mundial, assim como no estilo de vida da
humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos
recursos da natureza. Além disso, a Revolução Industrial foi responsável por
grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho.
A Revolução Industrial foi iniciada
de maneira pioneira na Inglaterra, a partir da segunda metade do século XVIII,
e atribui-se esse pioneirismo à Inglaterra pelo fato de que foi lá que surgiu a
primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas Newcomen e
aperfeiçoada por James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm, inclusive,
acredita que a Revolução Industrial só foi iniciada de fato na década de
1780|1|.
O avanço tecnológico característico
da Revolução Industrial permitiu um grande desenvolvimento de maquinário
voltado para a produção têxtil, isto é, de roupas. Com isso, uma série de
máquinas, como a “spinning Jenny”, “spinning frame”, “water frame” e a
“spinning mule”, foram criadas para tecer fios. Com essas máquinas, era
possível tecer uma quantidade de fios que manualmente seria necessária a
utilização de várias pessoas.
Posteriormente,
no começo do século XIX, o desenvolvimento tecnológico foi utilizado na criação
da locomotiva e das estradas de ferro que, a partir da década de 1830, foram
construídas por toda a Inglaterra. A construção das estradas de ferro
contribuiu para ampliar o crescimento industrial, uma vez que diminuiu as
distâncias ao tornar as viagens mais curtas e ampliou a capacidade de locomoção
de mercadorias.
O desenvolvimento das estradas de
ferro foi algo que aproveitou da prosperidade da indústria inglesa, uma vez que
os financiadores de sua construção foram exatamente os capitalistas que
prosperaram na Revolução Industrial. Isso porque a indústria inglesa não
conseguia absorver todo o excedente de capital, fazendo com que os
investimentos nas estradas de ferro acontecessem.
O trabalhador na Revolução Industrial
A Revolução Industrial também gerou
grandes transformações no modo de produção de mercadorias. Antes do surgimento
da indústria, a produção acontecia pelo modo de produção manufatureiro, isto é,
um modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal daquele que
produzia. Assim, a manufatura foi substituída pela maquinofatura.
Com a
maquinofatura não era mais necessária a utilização de vários trabalhadores
especializados para produzir uma mercadoria, pois uma pessoa manuseando as
máquinas conseguiria fazer todo o processo sozinha. Com isso, o salário do
trabalhador despencou, uma vez que não eram mais necessários funcionários com
habilidades manuais.
Isso é evidenciado pela estatística
trazida por Eric Hobsbawm que mostra como o salário do trabalhador inglês caiu
com o surgimento da indústria. O exemplo levantado foi Bolton, cidade no oeste
da Inglaterra. Lá, em 1795, um artesão ganhava 33 shillings, mas em 1815, o
valor pago havia caído para 14 shillings e, entre 1829 e 1834, esse salário
havia despencado para quase 6 shillings. Percebemos aqui uma queda brusca no
salário e esse processo deu-se em toda a Inglaterra.
Além do baixo salário, os
trabalhadores eram obrigados a lidar com uma carga de trabalho extenuante. Nas
indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de
trabalho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos de pausa para o
almoço. Os trabalhadores que não aguentassem a jornada eram sumariamente
substituídos por outros.
Não havia nenhum tipo de segurança
para os trabalhadores e constantemente acidentes aconteciam. O acidente mais
comum era quando os trabalhadores tinham seus dedos presos na máquina e muitos
os perdiam. Os trabalhadores que se afastavam por problemas de saúde poderiam
ser demitidos e não recebiam seu salário. Só eram pagos os funcionários que
trabalhavam efetivamente.
Essa situação degradante fez com que
os trabalhadores mobilizassem-se pouco a pouco contra seus patrões. Isso levou
à criação das organizações de trabalhadores (mais conhecidas no Brasil como
sindicatos) e chamadas na Inglaterra de trade union. Os trabalhadores exigiam
melhorias salariais e redução na jornada de trabalho.
Dois grandes movimentos de
trabalhadores surgiram dessas organizações foram o ludismo e o cartismo. O
ludismo teve atuação destacada no período entre 1811 e1816 e sua estratégia
consistia em invadir as fábricas e destruir as máquinas. Isso acontecia porque
os adeptos do ludismo afirmavam que as máquinas estavam roubando os empregos
dos homens e, portanto, deveriam ser destruídas.
O movimento cartista, por sua vez,
surgiu na década de 1830 e lutava por direitos trabalhistas e políticos para a
classe de trabalhadores da Inglaterra. Uma das principais exigências dos
cartistas era o sufrágio universal masculino, isto é, o direito de que todos os
homens pudessem votar. Os cartistas também exigiam que sua classe tivesse
representatividade no Parlamento inglês.
A mobilização de trabalhadores
resultou em algumas melhorias ao longo do século XIX. A pressão exercida pelos
trabalhadores dava-se, principalmente, por meio de greve. Uma das melhorias
mais sensíveis conquistadas pelos trabalhadores foi a redução da jornada de
trabalho para 10 horas diárias, por exemplo.
A mobilização de
trabalhadores enquanto classe, isto é, pobres (proletários), não foi um
fenômeno que surgiu especificamente por causa da Revolução Industrial. Nas
palavras de Eric Hobsbawm, o enfrentamento dos patrões pelos trabalhadores
aconteceu, porque a Revolução Francesa deu-lhes confiança para isso, enquanto
que “a Revolução Industrial trouxe a necessidade de mobilização permanente”.
Por que a Revolução Industrial
aconteceu primeiro na Inglaterra?
A Revolução Industrial despontou
pioneiramente, na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra e
gradativamente foi espalhando-se pela Europa e, em seguida para todo o mundo.
Mas por que necessariamente isso ocorreu na Inglaterra? A resposta para isso é
encontrada um pouco no acaso e um pouco na própria história inglesa.
Primeiramente, é
importante estabelecer que o desenvolvimento tecnológico e industrial na
Inglaterra foi possível, porque a burguesia estabeleceu-se como classe e
garantiu o desenvolvimento da economia inglesa na direção do capitalismo. Isso
aconteceu no século XVII, com a Revolução Gloriosa.
A Revolução Gloriosa aconteceu em
1688 e consolidou o fim da monarquia absolutista na Inglaterra (que já vinha
enfraquecida desde a Revolução Puritana na década de 1640). Com isso, a
Inglaterra transformou-se em uma monarquia constitucional parlamentarista, na
qual o poder do rei não estava acima do Parlamento e nem da Constituição, no
caso da Inglaterra da Declaração de Direitos – Bill of Rights.
Assim, a burguesia conseguiu
consolidar-se enquanto classe e governar de maneira a atender aos seus
interesses econômicos. Um acontecimento fundamental para o desenvolvimento do
comércio inglês deu-se no meio das duas revoluções do século XVII, citadas
acima. Em 1651, Oliver Cromwell decretou os Atos de Navegação, lei que
decretava que mercadorias compradas ou vendidas pela Inglaterra somente seriam
transportadas por embarcações inglesas.
Essa lei foi fundamental, pois
protegeu o comércio, enfraqueceu a concorrência dos ingleses e garantiu que os
navios ingleses controlassem as rotas comerciais marítimas. Isso enriqueceu a
burguesia inglesa e permitiu-lhes acumular capital. Esse capital foi utilizado
no desenvolvimento de máquinas e na instalação das indústrias.
Mas não bastava somente excedente de
capital para garantir o desenvolvimento industrial. Eram necessários
trabalhadores, e a Inglaterra do século XVIII tinha mão de obra excedente. Isso
está relacionado com os cercamentos que aconteciam na Inglaterra e que se
intensificaram a partir do século XVII.
Os cercamentos aconteciam por força
da Lei dos Cercamentos (Enclosure Acts), lei inglesa que permitia que as terras
comuns fossem cercadas e transformadas em pasto. As terras comuns eram parte do
sistema feudal que estipulava determinadas áreas para serem ocupadas e
cultivadas pelos camponeses.
Com os cercamentos, os camponeses
que habitavam essas terras foram expulsos e as terras foram transformadas em
pasto para a criação de ovelhas. A criação de ovelhas era o que fornecia a lã
utilizada em larga escala na produção têxtil do país. Os camponeses expulsos de
suas terras e sem ter para onde ir mudaram-se para as grandes cidades.
Sem nenhum tipo de qualificação,
esses camponeses viram-se obrigados a trabalhar nos únicos locais que forneciam
empregos – as indústrias. Assim, as indústrias que se desenvolviam na
Inglaterra tinham mão de obra excedente. Isso garantia aos patrões poder de
barganha, pois poderiam forçar os trabalhadores a aceitarem salários de fome
por uma jornada diária exaustiva.
A adesão dos trabalhadores às
indústrias ocorreu de maneira massiva também por uma lei inglesa que proibia as
pessoas de “vadiagem”. Assim, pessoas que foram pegas vagando pelas ruas sem
emprego poderiam ser punidas com castigos físicos e até mesmo com a morte, caso
fossem reincidentes.
Por último, destaca-se que o acaso e
o fortuito também contribuíram para que a Inglaterra despontasse pioneiramente.
O desenvolvimento das máquinas e das indústrias apenas ocorreu, porque a
Inglaterra tinha grandes reservas dos dois materiais essenciais para isso: o
carvão e o ferro. Com reservas de carvão e ferro abundantes, a Inglaterra pôde
desenvolver sua indústria desenfreadamente.
Fases da Revolução Industrial
A Revolução Industrial corresponde
às modificações econômicas e tecnológicas que consolidaram o sistema
capitalista e permitiram o surgimento de novas formas de organização da
sociedade. As transformações tecnológicas, econômicas e sociais vividas na
Europa Ocidental, inicialmente limitadas à Inglaterra, em meados do século
XVIII, tiveram diversos desdobramentos, os quais podemos chamar de fases. Essas
fases correspondem ao processo evolutivo das tecnologias desenvolvidas e as
consequentes mudanças socioeconômicas.
→ Primeira Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial
refere-se ao processo de evolução tecnológica vivido a partir do século XVIII
na Europa Ocidental, entre 1760 e 1850, estabelecendo uma nova relação entre a
sociedade e o meio, bem como possibilitou a existência de novas formas de
produção que transformaram o setor industrial, dando início a um novo padrão de
consumo.
Essa fase é
marcada especialmente pela substituição da energia produzida pelo homem por
energias como a vapor, eólica e hidráulica; a substituição da produção
artesanal (manufatura) pela indústria (maquinofatura) e também pela existência
de novas relações de trabalho.
As principais
invenções dessa fase que modificaram todo o cenário vivido na época foram: a
utilização do carvão como fonte de energia; o consequente desenvolvimento da
máquina a vapor e da locomotiva. Nessa fase foi, também, desenvolvido o
telégrafo, um dos primeiros meios de comunicação quase instantânea.
A produção modificou-se, diminuindo
o tempo e aumentando a produtividade; as invenções possibilitaram o melhor
escoamento de matérias-primas, bem como de consumidores e também favoreceram a
distribuição dos bens produzidos.
→ Segunda Revolução Industrial
O petróleo passou a ser utilizado na
Segunda Revolução Industrial como fonte de energia para o motor à combustão.
O petróleo passou a ser utilizado na
Segunda Revolução Industrial como fonte de energia para o motor à combustão.
A Segunda Revolução Industrial
refere-se ao período entre a segunda metade do século XIX até meados do século
XX, tendo seu fim durante a Segunda Guerra Mundial. A industrialização avançou
os limites geográficos da Europa Ocidental, espalhando-se por países como
Estados Unidos, Japão e demais países da Europa.
Compreende à fase de avanços
tecnológicos ainda maiores que os vivenciados na primeira fase, bem como o
aperfeiçoamento de tecnologias já existentes. O mundo pôde vivenciar diversas
novas criações que aumentaram ainda mais a produtividade e consequentemente
aumentaram os lucros das indústrias. Houve nesse período, também, grande
incentivo às pesquisas, especialmente no campo da medicina.
As principais invenções dessa fase
estão associadas ao uso do petróleo como fonte de energia, utilizado na nova
invenção, o motor à combustão. A eletricidade que antes era utilizada apenas
para desenvolvimento de pesquisas em laboratórios, nesse período, começa a ser
usada para o funcionamento de motores, com destaque para os motores elétricos e
à explosão. O ferro que antes era largamente utilizado, passou a ser
substituído pelo aço.
→ Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial
ficou conhecida como Revolução Tecnocientífica, especialmente pelo
desenvolvimento da robótica.
A Terceira
Revolução Industrial ficou conhecida como Revolução Tecnocientífica,
especialmente pelo desenvolvimento da robótica.
A Terceira Revolução Industrial
também conhecida como Revolução Tecnocientífica, iniciou-se na metade do século
XX, após a Segunda Guerra Mundial. Essa fase representa uma revolução não só no
setor industrial, visto que passou a relacionar não só o desenvolvimento
tecnológico voltado ao processo produtivo, mas também ao avanço científico,
deixando de limitar-se a apenas alguns países e espalhando-se por todo o mundo.
As transformações possibilitadas
pelos avanços tecnocientíficos são vivenciadas até os dias atuais, sendo que
cada nova descoberta representa um novo patamar alcançado dentro dessa fase da
revolução, consolidando o que ficou conhecido como Capitalismo Financeiro. A
introdução da biotecnologia, robótica, avanços na área da genética,
telecomunicações, eletrônica, transporte, entre outras áreas, transformaram não
só a produção, como também as relações sociais, o modo de vida da sociedade e o
espaço geográfico.
Todo esse desenvolvimento
proporcionado pelos avanços obtidas nas diversas áreas científicas
relacionam-se ao que chamamos de globalização: tudo converge para a diminuição
do tempo e das distâncias, ligando pessoas, lugares, transmitindo informações
instantaneamente, superando, então, os desafios e obstáculos que permeiam a
localização geográfica, as diferenças culturais, físicas e sociais.
Consequências
De um modo geral, a Revolução
Industrial transformou não só o setor econômico e industrial, como também as
relações sociais, as relações entre o homem e a natureza, provocando alterações
no modo de vida das pessoas, nos padrões de consumo e no meio ambiente. Cada
fase da revolução representou diferentes transformações e consequências
mediante os avanços obtidos em cada período.
A Primeira Revolução Industrial
representou uma nova organização no modo capitalista. Nesse período houve um
aumento significativo de indústrias bem como o aumento significativo da
produtividade (produção em menor tempo). O homem ao ser substituído pela
máquina, saiu da zona rural para ir para as cidades em busca de novas
oportunidades, dando início ao processo de urbanização.
Esse processo culminou no
crescimento desenfreado das cidades, na marginalização de boa parte da
população, bem como em problemas de ordem social como miséria, violência, fome.
Nessa fase, também, a sociedade organizou-se em dois polos: de um lado a
burguesia e do outro o proletariado.
A Segunda Revolução Industrial teve
como principais consequências, mediante o maior avanço tecnológico, o aumento
da produção em massa em bem menos tempo, consequentemente o aumento do comércio
e modificação nos padrões de consumo; muitos países passaram a se
industrializar, especialmente os mais ricos, dominando, então, economicamente
diversos outros países (expansão territorial e exploração de matéria-prima).
O avanço nos transportes
possibilitou maior e melhor escoamento de mercadorias e trânsito de pessoas;
surgiram as grandes cidades e com elas também os problemas como superpopulação;
aumento das doenças; desemprego e aumento da mão de obra barata e novas
relações de trabalho.
A Terceira Revolução Industrial e
nova integração entre ciência, tecnologia e produção, possibilitou avanços na
medicina; a invenção de robôs capazes de fazer trabalho extremamente minucioso
e preciso; houve avanços na área da genética, trazendo novas técnicas que
melhoraram a qualidade de vida das pessoas; possibilitou diminuir as distâncias
entre os povos e a maior difusão de notícias e informações por meio de novos
meios de comunicação; o capitalismo financeiro consolidou-se e houve aumento do
número de empresas multinacionais.
E não menos importante, todas essas
transformações possibilitadas pela Revolução Industrial como um todo,
transformou o modo como o homem relaciona-se com o meio. A apropriação dos
recursos naturais para viabilizar as produções e os avanços tecnocientíficos
têm causado grande impacto ambiental.
Atualmente, as alterações provocadas
no meio ambiente têm sido amplamente discutidas pelas comunidades
internacionais, órgãos e entidades, que expressam a importância de mudar o
modelo de desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem pensar
nas gerações futuras.
Exercícios:
Nome:
Serie:
1 – “A
superioridade da indústria inglesa, em 1840, não era desafiada por qualquer
futuro imaginável. E esta superioridade só teria a ganhar se as matérias-primas
e os gêneros alimentícios fossem baratos. Isto não era ilusão: a nação estava
tão satisfeita com o que considerava um resultado de sua política que as
críticas foram quase silenciadas até a depressão da década de 80.” (Joseph A.
Schumpeter, “HISTÓRIA DA ANÁLISE ECONÔMICA”)
Desta exposição
conclui-se por que razão a Inglaterra adotou decididamente, a partir de 1840,
o:
a) isolacionismo
em sua política externa.
b)
intervencionismo estatal na economia.
c) capitalismo
monopolista contrário à concorrência.
d) agressivo
militarismo nas conquistas de colônias ultramarinas.
e)
livre-comércio no relacionamento entre as nações.
2 – Um fator que
contribuiu decisivamente para o processo de industrialização na Inglaterra do
século XVIII foi:
a) a acumulação
de capital resultante da exploração colonial praticada pela Inglaterra através
do comércio.
b) a
concorrência tecnológica entre ingleses e americanos, que estimulou o
desenvolvimento econômico.
c) a expulsão
das tropas napoleônicas do território inglês, que uniu os interesses nacionais
em torno de um esforço de desenvolvimento.
d) o movimento
ludista na Inglaterra com a destruição das máquinas consideradas obsoletas, ao
incentivar a invenção de novas máquinas.
e) a abertura de
mercados na Alemanha e na França para a Inglaterra, por meio de um acordo
comercial conhecido por Pacto de Berlim.
3 – Leia as
informações a seguir:
Em meados do
século XVIII, James Watt patenteou na Inglaterra seu invento, sobre o qual
escreveu a seu pai: “O negócio a que me dedico agora se tornou um grande
sucesso. A máquina de fogo que eu inventei está funcionando e obtendo uma
resposta muito melhor do que qualquer outra que tenha sido inventada até
agora”.
a) puritana, gás
natural e aumento na ocorrência de inversão térmica.
b) gloriosa,
petróleo e destruição da camada de ozônio.
c) gloriosa,
carvão mineral e aumento do processo de desgelo das calotas polares.
d) industrial, gás
natural e redução da umidade atmosférica.
e) industrial,
carvão mineral e aumento da poluição atmosférica.
4 – O acúmulo de
capitais, a modernização da agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de
recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a explicar o pioneirismo da
__________ na Revolução Industrial.
Das opções
abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é:
a) Alemanha
b) Holanda
c) Itália
d) Inglaterra
e) Espanha
5 – Sobre a
inovação tecnológica no sistema fabril na Inglaterra do século XVIII, é correto
afirmar que ela:
a) foi adotada
não somente para promover maior eficácia da produção, como também para realizar
a dominação capitalista, à medida que as máquinas submeteram os trabalhadores a
formas autoritárias de disciplina e a uma determinada hierarquia.
b) ocorreu
graças ao investimento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos
industriais que participaram da Revolução Industrial.
c) nasceu do
apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades.
d) deu-se dentro
das fábricas, cujos proprietários estimulavam os operários a desenvolver novas
tecnologias.
e) foi única e
exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de inventores,
tendo sido adotada pelos industriais que estavam interessados em aumentar a produção
e, por conseguinte, os lucros.
6 – Dentre as
consequências sociais forjadas pela Revolução Industrial pode-se mencionar:
a) o
desenvolvimento de uma camada social de trabalhadores, que destituídos dos
meios de produção, passaram a sobreviver apenas da venda de sua força de
trabalho.
b) a melhoria
das condições de habitação e sobrevivência para o operariado, proporcionada
pelo surto de desenvolvimento econômico.
c) a ascensão
social dos artesãos que reuniram seus capitais e suas ferramentas em oficinas
ou domicílios rurais dispersos, aumentando os núcleos domésticos de produção.
d) a criação do
Banco da Inglaterra, com o objetivo de financiar a monarquia e ser também, uma
instituição geradora de empregos.
e) o
desenvolvimento de indústrias petroquímicas favorecendo a organização do
mercado de trabalho, de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados.
7 – O novo
processo de produção introduzido com a Revolução Industrial, no século XVIII,
caracterizou-se pela:
a) implantação
da indústria doméstica rural em substituição às oficinas.
b) realização da
produção em grandes unidades fabris e intensa divisão do trabalho.
c) mecanização
da produção agrícola e consequente fixação do homem à terra.
d) facilidade na
compra de máquinas pelos artesãos que conseguiam financiamento para isso.
e) preocupação
em aumentar a produção, respeitando-se o limite da força física do trabalhador.
8 – Para o
processo de industrialização na Inglaterra do século XVIII, foi decisivo (a):
a) a relação
colonial, mantida com a Índia e a América do Norte, que possibilitou um grande
acúmulo de recursos financeiros.
b) o estímulo ao
desenvolvimento inglês, promovido pela concorrência tecnológica com os
americanos.
c) a união dos
interesses nacionais em torno de um esforço de desenvolvimento, logo após a
expulsão das tropas napoleônicas do território inglês.
d) o incentivo à
inovação tecnológica como resultado da ação dos ludistas que destruíram as
máquinas consideradas obsoletas.
e) o acordo
comercial conhecido por Tratado de Methuen, que estabeleceu a abertura de
mercados alemães.
9 – Dentre as
realizações da Era Meiji (Era das Luzes), desencadeada pelo imperador
Mitsu-Hito objetivando modernizar o Japão para competir em condições de
igualdade com os países industrializados do Ocidente, destacamos:
a) abolição da
servidão, proclamação da igualdade de todos os japoneses perante a lei,
desenvolvimento do ensino público, das comunicações e da economia.
b)
fortalecimento do poder do Xogunato e abertura dos portos aos produtos
estrangeiros, objetivando assimilar a tecnologia ocidental.
c) criação de
Daimios independentes, coordenados por um Xogum imperial encarregado de
estimular as atividades dos centros urbanos de produção industrial.
d) política de
incentivos financeiros à burguesia nacional, formação de um bloco econômico
supranacional regional (os Tigres Asiáticos), ampliando as relações entre
Oriente e Ocidente.
e) reforma
econômica, criação do Iene, instituição da servidão nas indústrias, e cessão da
ilha de Hong Kong à Inglaterra, em troca de empréstimos financeiros.
10 – A Segunda
Revolução Industrial, no final do século XIX e início do século XX, nos EUA,
período em que a eletricidade passou gradativamente a fazer parte do cotidiano
das cidades e a alimentar os motores das fábricas, caracterizou-se pela
administração científica do trabalho e pela produção em série.
MERLO, A. R. C.;
LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: reflexões na
interface da psicodinâmica do trabalho e a sociologia do trabalho. Psicologia e
Sociedade, n. 1, abr. 2007.
De acordo com o
texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um novo espaço
geoeconômico e uma revolução que está relacionada com a:
a) proliferação
de pequenas e médias empresas, que se equiparam com as novas tecnologias e
aumentaram a produção, com aporte do grande capital.
b) técnica de
produção fordista, que instituiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em
que cada trabalhador realizava apenas uma etapa do processo produtivo.
c) passagem do
sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril,
concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado
interno.
d) independência
política das nações colonizadas, que permitiu igualdade nas relações econômicas
entre os países produtores de matérias-primas e os países industrializados.
e) constituição
de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a venda
de sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria das condições de trabalho
nas fábricas.
Video aula
_________________________________________________________________________________
Aula 4
Habilidade:(EF08HI03): Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos,
produtos e culturas.
Unidade
Temática: O
mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise
|
ATENÇÃO ESTUDANTE: RESOLVER AS
ATIVIDADE EM FOLHA SEPARADA, PARA ENTREGAR NA ESCOLA DIA 12 DE MAIO (TERÇA-FEIRA)
O
século XVIII marcou o início da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra,
promovendo profundas mudanças econômicas nos sistemas de produção. Junto a essa
revolução, vieram também outras transformações, como o êxodo rural, em que
grande parte da população deslocou-se para as cidades à procura de ofertas de
emprego; a invenção de máquinas para fabricar mercadorias; o surgimento de
novas classes sociais e a exploração do trabalho infantil nas fábricas.
Antes
da Revolução Industrial, as famílias europeias viviam nas áreas rurais. Nessa
época, as crianças começavam a trabalhar desde pequenas, auxiliando os pais nas
tarefas do campo. No entanto, elas não realizavam trabalhos repetitivos e
exaustivos, pois praticavam diferentes tarefas, que variavam desde semear a
fabricar calçados. O convívio entre pais e filhos era bem intenso, pois o
trabalho não ocupava o dia inteiro das pessoas e sobrava tempo para reuniões e
festas entre famílias.
A vida
nas cidades alterou completamente esse panorama das relações de trabalho
familiares. Ao passar o dia nas fábricas, os pais perderam o convívio com seus
filhos, que antes existia na vida no campo. As crianças, além de perderem o
contato com a natureza e se depararem com um cenário urbano que se diferenciava
da paisagem natural das zonas rurais, também foram atingidas pelas transformações
nas relações de trabalho.
A
mudança do campo para a cidade contribuiu para a utilização do trabalho
infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas em orfanatos
eram entregues aos patrões para trabalharem nas fábricas. Com o passar do
tempo, as crianças que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho,
trabalhando por longas e exaustivas horas, perdendo, assim, toda a sua
infância.
Situação
de aprendizagem 2 páginas 79,80 e 81 da apostila
Questões
Faça
uma pesquisa sobre o que o Estatuto do menor e adolescente (ECA) diz sobre o
trabalho infantil.
Analise
as imagens abaixo e responda as questões
1- O
que o Eca diz sobre o trabalho infantil?
2-
Quais os impactos causados pelo trabalho infantil na vida do jovem trabalhador?
3-
Quais as formas de trabalho infantil aceitas no Brasil?
4-
Como se dava o trabalho infantil na revolução industrial?
5-
Como você poderia contribuir para o fim do trabalho infantil no Brasil?
__________________________________________________________________________
E para copiar o texto e as questões no caderno?
ResponderExcluirNão somente responda as questões no caderno
ExcluirEste gabarito é para ser respondido no caderno ?
ResponderExcluir(obs: Eu não copiei as questões)
Sim responda no caderno, não a a necessidade de copiar
ExcluirÉ para copiar o texto e as questões no caderno???
ResponderExcluirSomente responda as questões no caderno
Excluir
ResponderExcluirARMANDO SESTINI ON-LINE
Nosso Blog tem como objetivo promover o desenvolvimento das aprendizagens por modo remoto durante o período de suspensão das aulas presenciais. É importante que você aluno prossiga com seus estudos neste momento. Quando retornarmos as aulas presencias faremos uma revisão/recuperação das aprendizagens.
8ANOS A/B/C MATEMÁTICA
8ANOS A/B/C MATEMÁTICA
SEMANA DE 03 A 07 DE AGOSTO
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
COMUNICADO URGENTE:
SEMANA DE ESTUDOS INTENSIVOS
SEMANA DE 20 À 31 DE JULHO
VÍDEO 1:
VÍDEO 2:
VÍDEO 3:
VÍDEO 4:
SEMANA DE 13 À 17 DE JULHO
SEMANA DE 06 À 10 DE JULHO
SEMANA DE 29 DE JUNHO À 03 DE JULHO
VÍDEO 1:
VÍDEO 2:
SEMANA DE 22 À 26 DE JUNHO
VÍDEO 1:
VÍDEO 2:
VÍDEO 3:
SEMANA DE 15 À 19 DE JUNHO
VÍDEO 1:
VÍDEO 2:
VÍDEO 3:
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
SEMANA DE 26 A 29 DE MAIO
SEMANA DE 18 A 22 DE MAIO
SEMANA DE 11 À 15 DE MAIO
ROTEIRO DE ATIVIDADES
1º MOMENTO:
VÍDEO 1: "assistir até o tempo de 5min29s"
VÍDEO 2: "assistir até o tempo de 5min5seg"
2º MOMENTO:
VÍDEO 1:
VÍDEO 2:
- ATIVIDADE AVALIATIVA - (semana de 04 à 08/05)
ENTREGAR NA ESCOLA
dia 12/05, das 10h às 15h
Segue abaixo a atividade avaliativa:
SEMANA DE 27 À 30/04
Vídeo 1
Vídeo 2
ORIENTAÇÕES À RETOMADA DE AULAS REMOTAMENTE
SEMANA DE 30/03 À 03/04
SEMANA DE 23/03 À 27/03
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COMENTÁRIOS
Simmon3K25 de março de 2020 16:54
Da pra rodar os 3 vídeos ao mesmo tempo ;-;
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Simmon3K25 de março de 2020 16:57
Este comentário foi removido pelo autor.
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51 comentários
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